Acabam hoje os programas de rádio e televisão no horário gratuito do Tribunal Regional Eleitoral. As pesquisas internas dos candidatos ainda não conseguiram medir o impacto provocado no eleitor e, se houve ou não, conquista ou mudança de voto em função do que foi exibido e ouvido durante a vigência do horário gratuito. O que foi possível medir foi a qualidade de cada programa e neste mister, em Apucarana, por exemplo, o do candidato Paulo Vital (PL) foi o melhor, não só por dispor de maior tempo como também por ter sido o mais elaborado visualmente. Mas isso por si só não é garantia de convencimento do eleitor. O que pode convencer é o desempenho de cada candidato durante a campanha.
Corpo a corpo
Depois da eleição de Jair Bolsonaro presidente em 2018, todo candidato passou a acreditar que basta usar as redes sociais para conquistar o voto do eleitor. Já na eleição de 2022, tanto para presidente quanto para governador, senador e deputados estaduais e federais, isso já não se mostrou tão eficiente quanto se imaginava. E agora, na eleição municipal de 2024, muito menos ainda. O que funciona é o corpo a corpo, o aperto de mão do candidato com o eleitor. É a campanha mais barata e eficiente que existe em uma eleição municipal, onde os eleitos vão conviver diretamente com quem os elegeu. Quem nesta eleição apostou muito em redes sociais pode se surpreender com o que sair das urnas.
Pensar na cidade
Finda a eleição, contados os votos e apontados os vencedores, cabe aos perdedores aceitar o resultado e pensar no futuro da cidade. Fazer oposição faz parte do processo democrático e é bom que exista. O que não pode é uma oposição destrutiva, pessoal e interesseira. Não se constrói o futuro de uma cidade com brigas que não resultam em nenhum benefício para a população, muito pelo contrário. Quem é mineiro talvez conheça a história das cidades vizinhas, Uberaba e Uberlândia. Uberaba era muito maior que Uberlândia, mas enquanto os políticos de Uberaba brigavam entre si, os de Uberlândia se uniam pelo futuro da cidade. Hoje Uberlândia é muito maior que Uberaba, muito mais rica e próspera...
Ainda o hospital
O Hospital da Acea, antigo Hospital do Coração, de Apucarana, continua dando o que falar. Ontem, a propósito de nota publicada nesta coluna, o arquiteto Leonardo Britici, autor do projeto original da obra, procurou o jornal para esclarecer alguns pontos sobre o que foi divulgado. Segundo o arquiteto, o Instituto Santa Clara, que assumiu o hospital, ainda não deu entrada, junto à Prefeitura, com processo de alteração do projeto original do hospital, o que implica na impossibilidade da emissão de alvarás solicitados. O arquiteto, que tem um portfólio dos mais invejáveis, destaca que apenas uma pequena parte do hospital foi inaugurada e a alteração do projeto, sem seu consentimento, é ilegal e antiética.
Essas pesquisas...
Gente, temos que ter muito cuidado com as pesquisas, pois elas nem sempre refletem a tendência do eleitorado. Um amigo realizou uma pesquisa por conta própria e concluiu que a próxima prefeita vai ser a mãe dele. Ele telefonou pra 1.235 pessoas, entre 2 e 4 horas da madrugada, e perguntou:
– Em quem você votaria pra prefeito?
Resultado:
68% responderam:
-Na tua mãe, filho da puta!
32% responderam:
– Na puta que te pariu!
RESULTADO:
A mãe dele seria eleita com sobra...