ABRAHAM SHAPIRO

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A turma do mínimo esforço

Da Redação

| Edição de 26 de fevereiro de 2024 | Atualizado em 26 de fevereiro de 2024
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No mundo corporativo, aquela figura emblemática que passa o dia fazendo só o básico – um clique aqui, uma tecladinha ali – pode parecer inofensiva, mas na verdade, é como um pequeno vazamento em uma grande represa. E esse vazamento, acredite, está causando um verdadeiro dilúvio financeiro! 

Um estudo bombástico revelou que, só nos EUA, a turma do desânimo custou quase US$ 2 trilhões às empresas. Isso é o equivalente ao PIB do Brasil em 2022 – ou seja, estamos falando de uma quantia que nem o Tio Patinhas conseguiria contar!

No cenário global, o prejuízo sobe para US$ 8 trilhões. Isso mesmo, trilhões com T maiúsculo! A diferença na produtividade entre os empregados animados e os “só estou aqui pelo café grátis” é gritante. A pandemia e o home-office viraram o jogo, com muita gente repensando suas carreiras e sonhando em ser o próximo Steve Jobs da cidade.

E temos também a galera ‘quiet-quitting’ ou, traduzindo: ‘desistentes silenciosos’. Esta tendência é caracterizada por profissionais que adotam uma postura minimalista em relação às suas responsabilidades, executando apenas o estritamente necessário para manter-se sob o radar. Tal comportamento reflete um desengajamento não só com as tarefas em si, mas com a cultura e os valores da organização, apresentando um desafio significativo para a liderança e a gestão de equipes na busca por manter a motivação e o comprometimento dos colaboradores. 

Que tal um campeonato anual de ‘O Funcionário Mais Engajado’? Talvez sejam interessantes modalidades como ‘A Mais Rápida Resposta de E-mail’, ‘O Mestre Multitarefa” e ‘O Craque das Videoconferências’. 

Os vencedores poderiam ganhar, por exemplo, um café com o CEO, um dia de folga extra e, claro, uma bela caneca de “Eu sobrevivi ao ‘quiet-quitting’. Quem sabe assim não motivamos a galera a trocar o clique desanimado por um pouco mais de entusiasmo?!?