ABRAHAM SHAPIRO

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O príncipe soberbo

Da Redação

| Edição de 08 de abril de 2024 | Atualizado em 08 de abril de 2024

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Num reino distante havia um jovem príncipe. 

Desde criança ele tinha certeza de que um dia seria rei. Mas, ao invés de se preparar e se tornar um líder sábio e benevolente, ele deixou que a arrogância tomasse conta de sua mente, acreditando ser o mais inteligente de todos os que viviam a sua volta. Isso o levou a tratar as pessoas com desdém. Ele não via valor na bondade. O importante era afirmar sua superioridade o tempo todo.

Com o tempo, em vez do respeito e admiração de seus súditos, ele ganhou um grande número de opositores. As pessoas, cansadas de seu desprezo, começaram a se unir contra ele, compartilhando histórias de seu comportamento depreciativo.

Chegou o tempo em que ele estava prestes a assumir o trono. Só que, em lugar de uma coroação, houve um golpe. Um líder inesperado entre seus familiares emergiu – um personagem que valorizava a cooperação, a empatia e a justiça. Diante da escolha, o conselho real e o povo apoiaram esse novo líder, deixando o iludido príncipe distante da grandeza que tanto almejava.

Embora ainda tivesse uma pequena fortuna com que satisfazer seus desejos pessoais, o poder de liderar, de inspirar e de fazer a diferença havia escapado de suas mãos, voando rápido para longe como um pássaro.

Vivendo à sombra do que poderia ter sido, o frustrado príncipe finalmente entendeu que: “O orgulho precede a destruição; e a arrogância antecede a queda!”. 

Embora tarde, ele aprendeu, a um custo bastante alto, que liderança significa servir e respeitar, não se colocar acima dos outros – seja por riqueza, seja por inteligência.