Existe um princípio científico-filosófico que leva o nome de ‘A Navalha de Ockham’. Diante de várias explicações para um mesmo fenômeno, a explicação mais simples é geralmente a preferível.
Não se trata de escolher a opção mais fácil, mas aquela que assume o menor número de suposições.
William de Ockham era um religioso católico do século XIV. Ele popularizou o princípio que levou seu nome e se tornou uma ferramenta para a ciência na solução de problemas e para a tomada de decisões.
Vamos a um exemplo.
Você chega em casa e não encontra as suas chaves. A explicação mais complicada poderia ser que alguém entrou na sua casa e as levou. Uma explicação mais simples seria que você as perdeu em algum local que faz parte do seu trajeto habitual.
Usando a Navalha de Ockham, existe uma explicação ainda mais simples a ser considerada. Você pode ter deixado as chaves em algum lugar onde normalmente as coloca: na bolsa, no bolso do casaco que usou pela última vez, ou até mesmo na fechadura da porta.
Buscar as chaves nos locais mais óbvios e usuais antes de explorar cenários mais complexos e improváveis é a forma inteligente como Ockham nos ensina a resolver este problema, sem crises e sem entrar em desespero.
Como resultado, na maioria das vezes descobrimos que a solução mais simples é efetivamente a solução correta. É assim que não só poupamos tempo, como evitamos preocupações desnecessárias.
O importante é não complicar inicialmente as situações e seguir, sempre, o caminho da simplicidade. Lembre-se e viva segundo este princípio.