POLÍTICA

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Luiz Carlos Leitão pretende ser interlocutor junto à população

Edison Costa

| Edição de 18 de setembro de 2024 | Atualizado em 18 de setembro de 2024

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Dando sequência à sabatina com os candidatos a vice-prefeito de Apucarana, o site TNOnline e a Tribuna do Norte entrevistaram nesta quarta-feira o candidato a vice Luiz Carlos Leitão (Republicanos), da coligação “Vamos em Frente”, liderada pelo candidato a prefeito Paulo Vital (PL). Ele é advogado, com experiência jurídica na área empresarial e comercial, e também já foi policial militar, além de atleta amador de futebol, vôlei, corridas de rua e agora também triathlon.

Como vice-prefeito, Luiz Carlos Leitão diz que pretende transferir toda sua experiência de vida para a administração pública. “Eu venho da iniciativa privada, sei das agruras que há aqui na indústria e no comércio. O que a gente sente às vezes é uma administração pública não tão operante e adequada. Acredito que com essa experiência, com tudo que trago da minha vida, posso contribuir muito para o desenvolvimento de Apucarana e para o aperfeiçoamento das atividades lá no Executivo Municipal”, afirma.

Apesar disso, ele frisa que não é sua intenção assumir alguma secretaria municipal, que seu desejo é trabalhar como vice-prefeito mesmo.

“Se for chamado e houver necessidade, naturalmente aceitarei. Mas o meu desejo inicial é cumprir com o cargo de vice-prefeito, porque acredito que ali é uma função estratégica”, explica. Segundo ele, é uma função que pode criar pontes entre setores diferentes da sociedade e fazer ligações com a população trazendo informações para o Executivo e aconselhando quando possível.

O advogado foi um dos interlocutores junto à Fundação Vilela Batista e ao Instituto Santa Clara e à colônia japonesa para reativar o antigo Hospital do Coração, que agora está sendo chamado de Hospital da Acea. O candidato observa que, embora esse hospital tenha sido usado eleitoralmente em duas ocasiões anteriores, não foi com essa intenção que o hospital está sendo reativado.

Ele explica que é uma proposta que vinha sendo construída há mais de um ano num dos encontros com Beto Preto lá na Secretaria de Estado da Saúde. Segundo ele, foi Beto Preto, quando secretário, que lhe propôs avaliar o imbróglio jurídico do caso e tentar uma solução para o problema, já que ele conhecia bem o pessoal da Fundação Vilela Batista e tem acesso à colônia japonesa de Apucarana.

O advogado assinala que foram feitas as tratativas jurídicas e, depois de quase dez meses, chegou-se a uma proposta que agradou a ambas as partes. E depois de tudo acertado Beto Preto conseguiu trazer o Instituto Santa Clara para reconstrução e colocação do hospital em funcionamento.

Ele garante que o Instituto Santa Clara é uma entidade sólida, que trabalha no ramo há 18 anos e vai fazer o hospital funcionar efetivamente, oferecendo de início de 400 a 500 cirurgias eletivas por mês, com atendimento 100% pelo SUS.

O candidato ainda falou sobre segurança, dívida pública e outros assuntos.