POLÍTICA

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Câmara aprova fim do nepotismo em Grandes Rios

Edison Costa

| Edição de 11 de outubro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Por seis votos a dois, a Câmara de Vereadores de Grandes Rios aprovou em segunda votação, na sessão ordinária de segunda-feira, projeto de lei que proíbe o nepotismo no município até a quarta geração, tanto no Executivo como no Legislativo. O projeto teve o voto contrário dos vereadores Ailton Franco (PSL) e Júnior Sérgio dos Santos (PP). Na primeira discussão, na semana passada, o placar foi de seis a zero porque esses dois não compareceram à sessão.
Votaram a favor anteontem os vereadores que subscreveram o projeto, ou sejam, Fagner Honório (PDT), o Faguinho do Bar, Fernando dos Santos Marciano (PSD), o Fernando da Loja, Rogério Aparecido Pirolo (PSD), Paulo Sergio Ferreira Machado (PTB), o Paulinho Jacaré, Renato Batista Nunes (PSD), o Renato do Bar, e Ambrósio Casagrande Junior (SD).
O prefeito Antônio Cláudio Santiago (PP), o Toninho Santiago, já avisou que vai vetar a lei, argumentando que o projeto foi apresentado e aprovado pelos vereadores com cunho exclusivamente político. Segundo ele, a proposta mira apenas um cunhado seu que trabalha no setor rodoviário. 
Já o presidente da Câmara, Faguinho do Bar, acredita que o veto será derrubado na Câmara. Ele assinala que “o fim do nepotismo vem para moralizar e dar mais transparência aos atos dos poderes públicos municipais”.
O projeto reza que “Fica expressamente proibido contratar parentes por consanguinidade até quarto grau, parentes por adoção e por afinidade como: cônjuges, convivente, amasiados, genros, noras, sogros, cunhados, avós, netos, tios e sobrinhos das autoridades municipais dos Poderes Executivo e Legislativo no âmbito dos respectivos poderes, no município de Grandes Rios”. Também não poderão ser contratados familiares de secretários municipais, membros da Mesa Diretora da Câmara e de todos os vereadores para cargos de direção, chefia ou assessoramento com outro servidor em cargo em comissão na mesma pessoa jurídica, salvo, se se tratar de servidor público efetivo.

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