POLÍTICA

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Paulo Martins aponta “covardia” do Senado nas decisões do STF

Silvia Vilarinho

| Edição de 27 de setembro de 2022 | Atualizado em 27 de setembro de 2022
Imagem descritiva da notícia Paulo Martins aponta “covardia” do Senado nas decisões do STF
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O deputado federal e candidato à única vaga no Senado pelo Paraná nas eleições deste ano, jornalista Paulo Martins (PL), é um dos entrevistados desta semana na série de entrevistas que o site TNOnline/Tribuna do Norte vem fazendo com os candidatos aos cargos eletivos nas eleições de 2 de outubro deste ano. 

O parlamentar, que tem apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e do governador Ratinho Junior (PSD), espera também ter a confiança dos eleitores para chegar ao Congresso Nacional e lá defender os interesses do povo paranaense e do Brasil.

Na entrevista, Paulo Martins fala de suas propostas de trabalho, não poupa críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e diz não acreditar nas pesquisas eleitorais que são divulgadas pela mídia nacional.

“Quero ser o senador que vai lutar e restabelecer a ordem nesse País”, afirma o parlamentar, num recado direto ao que considera interferência de um poder sobre outro. “O supremo está cometendo abusos, acabando com a estabilidade, comprometendo a segurança jurídica, arrebentando com o País, invadindo competência de outros poderes”, declara. Segundo ele, “essa composição de ministros do STF é a pior de toda a história, porque eles não estão respeitando a própria Constituição Federal”.

O deputado informa que, diante desta situação, apresentou uma PEC para acabar com decisões monocráticas e estabelecer mandatos para ministros do STF. No seu entender, isso só acontece no Supremo porque o Senado, a quem cabe instaurar a apuração do crime de responsabilidade, é um covarde.

Entre suas principais propostas de trabalho, o candidato defende maior acesso dos cidadãos à arma de fogo para proteção pessoal.

“A discussão do acesso às armas para mim é prioritária sim, pois é uma possibilidade de defender a vida, a família e a propriedade, antes de qualquer coisa, é um direito individual. A lei desarmamentista só desarma o cidadão de bem. Ficamos como frangos esperando a raposa entrar no galinheiro. Não coloco isso como política de segurança pública, mas é sim um direito individual”, diz.

Paulo Martins também defende a reforma tributária como instrumento para reduzir a carga de tributos sobre os brasileiros de modo geral. “É um assunto muito importante, ninguém aguenta pagar tantos impostos como pagamos e ter serviços insuficientes”, diz.

Na reta final da campanha, Paulo Martins diz que não acredita nas pesquisas eleitorais que apontam Alvaro Dias (Podemos) e Sérgio Moro (União Brasil) na liderança das intenções de voto. Segundo ele, essas pesquisas não conseguem captar mais a realidade e diz ter outras métricas bem mais precisas sobre as intenções de voto.

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