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Rebaixamento dos trilhos

Da Redação

| Edição de 02 de dezembro de 2024 | Atualizado em 02 de dezembro de 2024

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O prefeito eleito de Apucarana, Rodolfo Mota (União Brasil), esclareceu nesta segunda-feira que sua ida ao Dnit - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, quando de sua estada em Brasília na semana passada, não foi para retomada do antigo projeto de desvio da linha férrea da cidade, considerada inviável economicamente falando. Rodolfo diz que pediu a atualização de um antigo projeto executivo, no sentido de estudar a viabilidade do rebaixamento da linha férrea, tal qual aconteceu há mais de uma década em Maringá, o que envolveria também a construção de viadutos e túneis ao longo do trecho rebaixado. Em Maringá a obra custou, no início da década de 2000, mais de R$ 120 milhões, incluindo o rebaixamento de 7 quilômetros da linha férrea e a construção de sete viadutos. Mudou o centro de Maringá.

Ainda o contorno leste

A propósito de nota divulgada por esta coluna neste final de semana sobre o famigerado contorno leste de Apucarana, ao contrário do que foi exposto, a exclusão da obra do programa Anel de Integração não foi por ordem do ex-governador Jaime Lerner, quando cortou pela metade o preço do pedágio e o volume de obras, em 1998. Em verdade, o contorno leste de Apucarana foi excluído do programa de obras por uma canetada do então diretor do DER- Departamento de Estradas de Rodagem, Nelsinho Leal, em 2018, quando Beto Richa (PSDB) era governador do Estado. Nelsinho excluiu a obra de Apucarana para favorecer uma outra cidade do Estado, através da concessionária responsável por sua execução.

Mudança controversa

Deve acontecer nos próximos dias a mudança da Aserfa - Autarquia de Serviços Funerários de Apucarana do atual endereço para o prédio onde até recentemente funcionava a Justiça do Trabalho, na Avenida Munhoz da Rocha, ao lado do Sesc. O prédio é da União e foi cedido ao município em regime de comodato. Para os moradores da região, que já sofrem com o tráfego de veículos e pedestres por conta da UPA existente no local, a Aserfa vai ser ainda mais contestada pelo tipo de serviço que presta. Chiadeira vai ter e muita, principalmente pela região fazer parte da bacia do rio Pirapó. No entanto, a Prefeitura nega que vá haver qualquer tipo de poluição e toda água utilizada na Asserfa é rigorosamente tratada antes de ser despejada em local apropriado.

Votar lei orçamentária

A Câmera Municipal de Apucarana realiza uma tarde de sessões nesta terça-feira, às 14h30 e 15h10, para votação da lei orçamentária do município para 2025. Outras duas sessões extraordinárias também ocorrem logo depois, entre 16h e 16h40, com o objetivo de votar um pacote de leis oriundo do Executivo. Nesta segunda também foi realizada a sessão ordinária com cinco matérias na ordem do dia. A última reunião ordinária antes do recesso está marcada para o próximo dia 9. Pelo regimento interno, a derradeira sessão ordinária seria no dia 16 de dezembro, porém o presidente do legislativo, vereador Luciano Molina (Agir) decidiu antecipar o recesso pelo fato de já ter sido cumprido o número de reuniões ordinárias no ano, que são 30.

Em busca de recursos

O prefeito eleito de Apucarana, Rodolfo Mota (União Brasil), cumpriu agenda ontem em Curitiba. Na sua viagem à Capital Mota manteve diálogo com os deputados estaduais do Carmo (União Brasil) e Delegado Jacovós (PL), sobre importantes obras que o novo prefeito entende que precisam ser realizadas no município. Nas conversas com os parlamentares, o prefeito atua para que haja a possibilidade de inclusão dessas obras no orçamento do Estado para 2025. O orçamento está em discussão na Assembleia Legislativa (Alep). Além de reivindicar recursos para Apucarana, Mota também acompanhou ontem, junto com o deputado Do Carmo e outras autoridades, a assinatura do convênio entre Governo do Estado e UFPR, que garante a construção da sede própria do campus em Jandaia do Sul.