POLÍTICA

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Rodolfo diz que sua candidatura a prefeito é uma construção natural

Edison Costa

| Edição de 24 de setembro de 2024 | Atualizado em 24 de setembro de 2024

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Dando sequência à sabatina com os quatro candidatos a prefeito de Apucarana, iniciada na última segunda-feira com Jane Reis (PT), o site TNOnline e a Tribuna do Norte entrevistaram nesta terça-feira Rodolfo Mota da Silva (União Brasil), que concorre pela coligação “Pé no Chão, Deus no Coração”.

O candidato é advogado e professor universitário, ex-vereador e já concorreu em eleições anteriores para deputado estadual e prefeito.

Sobre o motivo que o levou a disputar a sua segunda eleição para prefeito, Rodolfo Mota frisa que sua candidatura não nasceu agora. “Essa candidatura é uma construção da minha vida, uma construção histórica desde muito jovem quando participava do grêmio estudantil e depois do diretório acadêmico da universidade e da associação de moradores do meu bairro. É isso aí que foi me despertando para a política como instrumento de mudança da vida das pessoas e de desenvolvimento dessa cidade”, assinala. Ele destaca que começou muito jovem na vida política e sua primeira campanha, quando tinha 14 ou 15 anos, foi distribuir santinhos de candidatos nas ruas. E já aos 21 anos, ainda solteiro, disputou a primeira eleição de fato para vereador e na sequência as demais.

Ele faz questão de dizer que sua mãe Romilda foi quem sempre o incentivou a participar da vida pública e que desde criança o ensinou a gostar de pessoas, gostar de gente.

Neste sentido, reafirma: “Não sou candidato por mim mesmo, nem candidato apadrinhado e lançado por ninguém. Isso é um processo natural da minha vida”.

Ele lembra que já fez 20 mil votos para prefeito e 23 mil para deputado estadual, então é natural que dispute agora a eleição para prefeito.

Para o candidato, o que mudou de 2020 para 2024 é que o sentimento dos eleitores se esparramou ainda mais nesses quatro anos. “Há muito tempo as pessoas entendem que Apucarana precisa de um novo rumo, que precisa se destravar, sacudir a poeira e atender melhor as pessoas”, avalia.

Sobre o fato de ter uma relação antiga com o ex-prefeito e deputado federal Beto Preto e hoje estar num outro lado político, Rodolfo Mota assegura que isso faz parte do processo político. Ele explica que em 2017 só deixou o grupo por entender que Apucarana estava tomando um rumo diferente do que ele acreditava, mas que não tem nada contra o ex-prefeito. Segundo afirma, é natural que os grupos políticos vão se acomodando.

Rodolfo Mota nega que estava próximo de um acordo para ter o apoio do grupo político de Beto Preto e do governador Ratinho Junior. Segundo ele, o que houve foi um convite do governador para conversar sobre as eleições. Segundo ele, foi um convite respeitoso, mas a proposta política que foi feita não combinava com sua história.

Apesar disso, Rodolfo Mota acredita que, se eleito, terá as portas abertas do governo do Estado para seus projetos. Ele observa que Ratinho Junior é governador de todos os paranaenses e não gosta de futricas, fofocas e confusão”. Diz ainda que ambos se conhecem e são amigos há muitos anos.

Candidato enfatiza necessidade de modernizar administração

Na sabatina, Rodolfo Mota explicou várias propostas de seu plano de governo e do seu modo de governar. Ele diz ter como foco destravar todas as obras paradas, melhorar as entradas da cidade e não destruir aquelas obras deixadas pelo antecessor. Sendo assim, garantiu que quanto ao Hospital de Apucarana, construído pela gestão atual, será avaliada sua forma de funcionamento levando-se em conta os custos, embora assinala que aquilo que estiver errado será corrigido.

Da mesma forma, a intenção é fazer parceria com o recém-inaugurado “Hospital da Acea”, que é particular, para atender cirurgias eletivas de pacientes de Apucarana.

Também pretende modernizar a administração pública com novas tecnologias e enxugar a máquina administrativa.

Rodolfo Mota assegura ainda que pretende dar uma solução definitiva para a dívida pública de R$ 1 bilhão do município. Segundo ele, há doze anos atrás a dívida era metade deste valor e nada foi pago durante este período. Sua intenção é buscar uma negociação jurídica e política sobre a questão na esfera federal. “O que não podemos é ficar mais quatro anos com esse monstro guardado no armário”, promete.