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Chuvas colocam setor de saúde em alerta

Agência Estadual de Notícias

| Edição de 16 de janeiro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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As constantes chuvas ocorridas no Paraná nas últimas semanas aliadas às temperaturas elevadas exigem mais cuidado com o Aedes aegypti. O mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya utiliza focos de água parada para se reproduzir. Portanto, é necessária a vistoria constante de quintais das residências, empresas e outros locais para eliminar qualquer acumulo de água que possa facilitar o desenvolvimento do vetor. O alerta é da Secretaria de Estado da Saúde, que divulgou ontem os novos números da doença no estado.

“Não cansamos de reforçar que a melhor maneira de evitar a dengue e as outras doenças que também podem ser transmitidas pelo Aedes é por meio da eliminação de possíveis criadouros para o mosquito. Nosso apelo se estende a toda população do Estado para que cuidem de suas casas e alertem vizinhos e colegas sobre a situação”, fala a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, Júlia Cordellini.
De acordo com o coordenador da Sala de Situação em Saúde da Secretaria, Raul Bely, a situação está sob controle no Estado, mas os cuidados não devem parar. De agosto de 2017 até esta terça-feira (16), foram confirmados 385 casos. No mesmo período, foram registrados sete casos de chikungunya e nenhum de zika. Desde o início de 2017 também não foi registrada nenhuma morte pelas doenças no Paraná.
Na região, o quadro continua inalterado. A 16ª Regional de Saúde de Apucarana tem apenas dois casos confirmados, ambos autóctones, um no município sede e outro em Arapongas e 205 notificações. Na área da 22ª RS de Ivaiporã foi registrado um caso em Jardim Alegre e 17 notificações foram feitas.
Os municípios com maior número de casos confirmados no Paraná são: Maringá (141), Foz do Iguaçu (39) e Cambé (20). Os municípios de Tamboara e Itaipulândia têm as maiores incidências do vírus, apresentando de 100 a 300 casos a cada 100 mil habitantes.

LIRA
Nos próximos dias,  os municípios devem realizar o primeiro Levantamento Rápido do índice de Infestação por Aedes Aegypti(LIRAa) 2018. 

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