A construção do novo pronto-socorro da Santa Casa de Arapongas vai começar em 27 de junho. O gestor do hospital, Leonardo Daleffe, assinou na terça-feira (31) contrato para o início das obras com a empresa Sierra Massif, de Londrina, vencedora da licitação. O valor previsto é de R$ 2,8 milhões.
A diretora administrativa da Santa Casa, Heloisa Toledo Volpato, afirma que a construção é uma “conquista histórica” do hospital. Ela explica que o atual pronto-socorro funciona de forma precária onde era o antigo centro cirúrgico. “O antigo pronto-socorro desmoronou com as chuvas há 17 anos e, na época, foi transferido às pressas para o centro cirúrgico. Era para ser algo provisório, mas está no mesmo local até hoje”, conta.
A luta por recursos para o projeto acabou em 30 de março, quando o governo do Estado assinou convênio de R$ 2,9 milhões para a construção – a licitação acabou assinada por um valor um pouco menor, de R$ 2,8 milhões.
O novo pronto-socorro será construído onde hoje é o estacionamento do hospital. O projeto prevê instalações de 637 metros quadrados, com recepção, sala de procedimentos, leitos de observação, enfermaria, maternidade, entre outros compartimentos.
Heloisa explica que a obra é fundamental para melhorar o atendimento. O atual pronto-socorro funciona em um espaço de 100 metros quadrados. “A nossa recepção é muito pequena. O acesso da ambulância do Samu é complicado. O novo pronto-socorro representará uma mudança muito grande no atendimento ao público”, assinala a diretora administrativa.
Ela acrescenta que, com a obra, todos os atendimentos serão voltados para a Rua Calu. Hoje, o pronto-socorro tem sua entrada pela Rua Macucos. Para a realização do projeto, uma parte da ala administrativa será demolida. Segundo Heloisa, isso será necessário porque a construção do pronto-socorro é o passo inicial para um plano maior de ampliação do hospital, que prevê a criação da UTI Neonatal – que não existe hoje - e uma nova UTI adulta.
“A construção do pronto-socorro já vai prever, por exemplo, a fundação para essa futura ampliação”, explica Heloisa, observando que não há ainda convênio nesse sentido. “É um projeto entre R$ 7 milhões e R$ 8 milhões, que estamos lutando para conseguir viabilizar”, assinala. (FERNANDO KLEIN)