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Alunos passam mal e UTFPR suspende aulas

Fernando Klein

| Edição de 29 de março de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus de Apucarana, suspendeu ontem as aulas após suspeita de intoxicação alimentar no Restaurante Universitário (RU). Mais de 100 estudantes e servidores da instituição passaram mal, com diarreia, vômitos, tontura e dores abdominais. Muitos procuraram atendimento médico no Hospital da Providência e também na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). A Divisão de Vigilância Sanitária, da Autarquia Municipal de Saúde (MAS), investiga o caso. 

Imagem ilustrativa da imagem Alunos passam mal e UTFPR suspende aulas


O diretor do campus da UTFPR de Apucarana, professor Marcelo Ferreira da Silva, afirma que as aulas serão retomadas na segunda-feira, assim como o atendimento no RU. “Decidimos, por medida de precaução, manter fechado o restaurante nesta sexta-feira (hoje) e também seguir com as aulas suspensas até que tenhamos uma posição do que provocou essa intoxicação alimentar”, afirma.
Segundo Marcelo, 117 alunos e servidores relataram problemas após comer no restaurante na última quarta-feira. O RU da UTFPR serve 800 refeições por dia, incluindo almoço e jantar. O diretor observa que o restaurante é administrado por uma empresa terceirizada, que tem um contrato de prestação de serviços com a instituição.
“Estamos acompanhando de perto e investigando o problema com as autoridades municipais e também com a empresa contratada. Após ter um posicionamento do que realmente provocou o problema, vamos tomar as medidas necessárias”, afirma o diretor.
Ontem à tarde, técnicos da Divisão de Vigilância Sanitária e do setor de Epidemiologia da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) estiveram no local. Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária, Nelson Jorge Capelari, o restaurante passou por uma avaliação estrutural e também das condições de armazenamento e qualidade dos alimentos. O local não foi interditado. “O indício é de suspeita de intoxicação alimentar. Vamos agora fazer uma avaliação da procedência dos alimentos”, assinala. Segundo ele, os produtos suspeitos foram separados. Capelari afirma que há possibilidade da contaminação ter partido da carne servida aos estudantes, mas apenas as análises poderão esclarecer o que aconteceu. Os resultados devem sair a partir da segunda-feira da próxima semana.