A esposa e a mãe de Paulo César da Silva, 27 anos, que morreu na tarde de sábado (16), durante o cumprimento de um mandado judicial em Faxinal, contestam a informação de que houve confronto e dizem que querem justiça.
“Meu marido entrou em casa para pegar meu filho e morreu na sala após levar um tiro. Ele não estava com arma, nem com drogas. Ele tinha problemas com a justiça, mas estava pagando por isso. Em nenhum momento ele tinha uma arma de fogo”, comenta Miriam Aparecida Matos da Silva, esposa Paulo Cesar.
“O Paulo disse que eu nunca mais veria ele preso, mas morreu na sala de casa, tem marca de sangue no tapete e no sofá”, lamenta a mãe.
Segundo o delegado de Polícia Civil de Faxinal, Ricardo Augusto de Oliveira Mendes, o inquérito já foi instaurado. “Solicitamos a perícia, policiais e testemunhas que estavam no local para dar depoimento. Será feito um trabalho completo ainda esta semana, e no mais tardar, semana que vem, e todos serão ouvidos. Acredito que vamos finalizar daqui 20 a 30 dias”, afirma.
Conforme o delegado, o armamento usado pelos policiais já foi encaminhado para criminalística. “Segundo informações preliminares, o homem que morreu usava uma arma de fogo e atirou contra a equipe da PM, que estava atuando durante uma operação contra o tráfico de drogas”, esclarece.
A equipe reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação do BPChoque, de Curitiba, que não encaminhou resposta até o fechamento desta edição. (FERNANDA NEME)