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Obra vai garantir captação de esgoto no Residencial Sumatra

Da redação

| Edição de 12 de maio de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A construção de um emissário vai garantir a captação e o bombeamento do esgoto, nos conjuntos habitacionais Sumatra I e II, até a estação de tratamento. As obras, que já iniciaram, foram anunciadas ontem pelo gerente regional da Sanepar, Luiz Carlos Jacovassi, durante reunião com o prefeito de Apucarana, Beto Preto. O investimento é de cerca de R$ 500 mil.

Imagem ilustrativa da imagem Obra vai garantir captação de esgoto no Residencial Sumatra

Apesar da rede seca já ter sido instalada, a captação do esgoto depende desta obra para ser disponibilizada. A construção do interceptor atrasou pois havia uma demanda judicial com o proprietário do terreno, onde a obra está sendo feita. Por conta disso, parte do bairro já tem o serviço de esgoto. “A Justiça entendeu que o interesse de uma pessoa não pode ser maior que o interesse coletivo”, pontua Beto Preto (PSD).
A obra permitirá a captação de esgoto em cerca de mil residências, beneficiando em torno de quatro mil pessoas. “Além da questão de saneamento básico e de saúde, as famílias vão se livrar do custo de esvaziamento das fossas sépticas, que precisam ser feitas periodicamente”, ressalta Beto Preto.
O prefeito lembra que os conjuntos habitacionais foram construídos no seu mandato e vêm sendo dotados de toda a infraestrutura necessária. “Já tem escola, Centro de Educação Infantil, Unidade Básica de Saúde, CRAS e a rede seca de esgoto, que já estava instalada, poderá agora ser utilizada”, reforça Beto Preto, acrescentando que a cobertura da rede de esgoto no município aumentou, desde 2013, de 24% para 78%.
Jacovassi explica que o interceptor fará a ligação com a estação elevatória localizada no Jardim Colonial e, na sequência, o esgoto será bombeado para a estação de tratamento. “É um serviço bastante complexo, numa distância de cerca de quatrocentos metros e num ponto em que a rede é maior e está bem profunda”, esclarece o gerente regional da Sanepar.
Moradora do bairro, a auxiliar de costura Daiane Ferreira, 33 anos, convive com duas fossas sépticas instaladas na frente da sua casa. “É um problema, a gente não pode fazer calçada, as fossas são muito rasas, além da questão da higiene, das baratas”, comenta.
Ela destaca que a obra é muito esperada pela comunidade. “Na verdade, já deveriam ter entregue essas casas com esgoto. No resto do bairro, as casas foram entregues certinhas, agora a gente é que terá que arcar com a ligação e o aterramento das fossas”, comenta. (EDITORIA DE CIDADES)

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