A tarifa do transporte coletivo de Arapongas terá um novo valor a partir de domingo, quando passa a valer o reajuste de 12,2% concedido pelo município a Transporte Urbano Arapongas (TUA). A passagem, que custa atualmente R$ 2,45 ao usuário final, passará a custar R$ 2,75, um aumento de R$ 0,30.
O reajuste foi confirmada pelo secretário municipal de Obras, Transportes e Desenvolvimento Urbano, Pedro de Marco Júnior. “O reajuste é justificado pelo aumento no preço do litro do óleo diesel e, sobretudo, pelo reajuste salarial da categoria concedido recentemente. Esse reajuste anual é, inclusive, previsto no contrato entre a Prefeitura e a empresa que oferece o serviço”, ressalta.
O custo real da passagem, de acordo com ele, é de R$ 3,30 atualmente, e irá passar para R$ 3,60. No entanto, esse não é o valor cobrado pela Transporte Urbano Arapongas (TUA) ao usuário final, visto que a Prefeitura subsidia o preço de cada passagem em R$ 0,85. O valor do subsídio continua inalterado, destaca o secretário.
Atualmente, quase 4,3 mil pessoas utilizam em média o transporte público municipal diariamente. Ao todo, 20 ônibus fazem o serviço em 10 linhas diferentes. A empresa atua em regime de permissão há décadas no município, o que gerou inclusive uma recomendação do Ministério Público de Arapongas.
Em maio deste ano, o MP recomendou que a prefeitura do município regularize o sistema de transporte público coletivo, através da abertura de processo licitatório para a concessão do serviço, em um prazo de três meses. A recomendação ainda não foi cumprida. A prefeitura espera, segundo explica o secretário, a finalização do Plano de Mobilidade Urbana para formatação do edital de licitação.
“Para que façamos a licitação do serviço, precisamos primeiro elaborar o Plano de Mobilidade do município. Chegamos a abrir um processo licitatório para contratar uma empresa que faça esse plano, mas a licitação foi cancelada. Devemos iniciar esse novo processo a partir de meados de novembro e, assim que for contratada a empresa, teremos 120 dias para finalizar o documento”, afirma de Marco.