O prefeito eleito de Jandaia do Sul, Ditão Púpio (MDB) (foto) corre por fora na disputa pela presidência do Cisvir - Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região, como possível nome de consenso para evitar uma disputa entre os prefeitos que integram o consórcio. Alguns prefeitos já se lançaram candidato, como é o caso de Moisés de Andrade (PSD), de Rio Bom, que tem como principal apoiador o prefeito eleito de Apucarana, Rodolfo Mota. Fala-se ainda na prefeita eleita de Marumbi, Elaine Ferreira, do PL, e Hermes Santa Rosa (PSD), de Faxinal. Entusiasta da eleição de Moisés de Andrade, o apucaranense Rodolfo Mota tem até patrocinado almoço para pedir votos aos prefeitos que participam do Cisvir, como na última sexta-feira, em Londrina.
Candidatos a deputado
Muitos prefeitos que vão deixar o cargo neste dia 31 de dezembro sonham em disputar uma vaga à Assembleia Legislativa do Estado em 2026. Três prefeitos do Vale do Ivaí já são declaradamente candidatos: Ylson Alvaro Cantagalo, o Gallo, de Faxinal; Emerson Toledo, de Cambira; e Junior da Femac, de Apucarana. Há ainda prefeitos reeleitos de olho no legislativo estadual, como é o caso de Carlos Gil, de Ivaiporā. A eleição de 2026 na região promete ser uma das mais concorridas, principalmente para deputado estadual. Em Arapongas, o prefeito Sérgio Onofre, que também deixa o posto neste final de ano, é candidatíssimo a deputado estadual, ocupando boa parte da base do atual deputado Tiago Amaral, eleito prefeito de Londrina.
Emendas impositivas
Ao que parece o projeto de emendas impositivas na Câmara Municipal de Apucarana deve ficar para a próxima legislatura. Havia um movimento entre os atuais vereadores, com o apoio de vários vereadores eleitos, em propor a emenda já neste ano, para vigorar a partir de 2025. No entanto, com o surgimento de alguns obstáculos, a discussão ficou mesmo para após a posse dos novos edis. No entender de alguns vereadores que vão compor a próxima legislatura, dificilmente a próxima Câmara vai aprovar o projeto de emenda impositiva porque não é do interesse do prefeito eleito Rodolfo Mota. Com a emenda impositiva, vereadores teriam um percentual do orçamento para indicar obras e até mesmo recursos para entidades assistenciais do município.
Buscar protagonismo
Depois de eleger dois governadores, José Richa e Álvaro Dias, bem como ter dois vice-governadores, José Hosken de Novaes e Emília Belinati, os políticos de Londrina sonham com a volta do protagonismo da cidade na política estadual. A eleição a prefeito do deputado estadual Tiago Amaral (PSD) reacendeu a esperança do londrinense de ter um governador da cidade no futuro. Esse é um sonho a médio e longo prazo, porque tanto nas eleições de governador em 2026 como também em 2030, dificilmente será possível realizá-lo. O próprio prefeito eleito Tiago Amaral vai se esforçar para ser reeleito em 2028 e só a partir de 2034 poderia disputar o governo do Estado. Como em política nada é definitivo, todo esse tempo pode ser abreviado a depender das circunstâncias. Pela lógica, parece um pouco difícil.
Me inclua fora
Tido como um dos cotados a ser apoiado pelo governador Ratinho Junior para sucedê-lo, o atual vice-governador do Paraná, Darci Piana, já pediu que o inclua fora da disputa. Com 82 anos de idade e na eleição de 2026 prestes a completar 85, o atual vice-governador, que acumula outros cargos, como presidente do Fecomércio, sistema Sesc-Senac, entende que sua contribuição ao governo se encerra no segundo mandato de Ratinho, em fins de 2026. Por sua vez, o governador Ratinho Junior (PSD) deve indicar o nome de seu candidato à sua sucessão no segundo semestre do ano que vem. Vários nomes estão no radar de Ratinho, entre os quais se destacam o deputado estadual Alexandre Curi e o atual prefeito de Curitiba, Rafael Greca.