ECONOMIA

min de leitura

Dólar fica estável após prisão domiciliar de Bolsonaro e ata do Copom

(via Agência Brasil)

| Edição de 05 de agosto de 2025 | Atualizado em 05 de agosto de 2025

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

O mercado financeiro brasileiro apresentou estabilidade no câmbio e alta na bolsa de valores nesta terça-feira, dia 5. O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 5,506, praticamente sem variação, com uma leve queda de 0,01%. A moeda americana chegou a iniciar o dia em alta, atingindo R$ 5,52, mas inverteu a tendência, influenciada por fatores externos e pela divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom).

Enquanto isso, o índice Ibovespa, principal indicador da bolsa de valores brasileira, registrou sua segunda alta consecutiva, fechando aos 133.151 pontos, com um avanço de 0,14%. Esse movimento foi impulsionado principalmente por ações de petroleiras e bancos. No acumulado de agosto, o índice já subiu 0,54%, e no ano, acumula uma valorização de 10,7%.

Influências Internacionais e Nacionais

O cenário internacional também impactou o mercado brasileiro. A expectativa de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, possa reduzir as taxas de juros em setembro, após dados de desaceleração na criação de empregos, contribuiu para a queda do dólar no mercado internacional. No Brasil, a ata do Copom, divulgada nesta terça-feira, reforçou a percepção de que a taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, deve permanecer elevada por um período prolongado, o que atraiu capital especulativo para o país e fortaleceu o real.

Além disso, a recente prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e as ameaças de retaliação comercial por parte do governo de Donald Trump, que anunciou uma tarifação de 50% sobre produtos brasileiros, também foram fatores relevantes no cenário econômico.

Comportamento de Outras Moedas

O euro comercial também apresentou estabilidade, sendo vendido a R$ 6,37, com uma ligeira alta de 0,03%. A moeda norte-americana, por sua vez, continua no menor patamar desde 9 de julho, acumulando uma queda de 10,91% no ano de 2025.

Com informações da Reuters.



Com informações da Agência Brasil

MAIS LIDAS