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Professores cobram reajuste do piso nacional

Fernando Klein

| Edição de 26 de maio de 2023 | Atualizado em 26 de maio de 2023
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Professores de Jandaia do Sul realizam nesta segunda-feira (29), às 17 horas, uma passeata para cobrar o pagamento total da reposição salarial de 14,95% do piso nacional da categoria e também melhores condições de trabalho nas escolas municipais e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEis). Com faixas, cartazes e carro de som, eles vão percorrer a Avenida Getúlio Vargas e depois realizar um ato em frente à Prefeitura.

A categoria já recebeu 5,93% de aumento em janeiro, quando o município repassou a correção da inflação do período para todo o funcionalismo municipal. Falta ainda a complementação de 9,02% para chegar aos 14,95% reivindicados. 

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jandaia do Sul e Região, Antonio Carlos do Nascimento, explica que todos os docentes da rede municipal recebem, no mínimo, o piso nacional, que no ano passado estava em R$ 3.845,63. No entanto, o reajuste de 14,95% anunciado em janeiro, que elevou o valor para R$ 4.420,55, ainda não foi repassado em sua totalidade.

São cerca de 280 professores de cinco escolas municipais e quatro CMEis, sendo 250 concursados e 30 contratados via Processo Seletivo Seriado (PSS), que têm direito ao reajuste.

O prefeito Lauro Junior (União) afirma que mantém o diálogo aberto com a categoria para buscar uma solução para garantir o pagamento. Ele lembra que, em 2022, Jandaia do Sul foi um dos poucos municípios da região a garantir o reajuste de 33,23% do piso nacional. “Até hoje, muitos municípios ainda não fizeram esse reajuste do ano passado”, assinala.

Lauro Junior observa que, em 2022, a condição era favorável para garantir o reajuste aos profissionais. No entanto, a situação é diferente em 2023. “Nosso índice na folha de pagamento está em 50,98%, ou seja, estamos com índice prudencial elevadíssimo. Fizemos um estudo de impacto financeiro e, caso a gente conceda o restante do aumento até chegar a 14,95%, esse índice vai estourar os 54% até o final do ano”, explica. Ele assinala que a categoria merece o reajuste e que a administração está realizando reuniões e discussões para encontrar uma solução conjunta com os professores. (FERNANDO KLEIN)