O Gabinete de Segurança Institucional do Rio de Janeiro (GSI-RJ) realizou um pregão nesta segunda-feira (26) para adquirir 80 sistemas de neutralização de drones, conhecidos como sistemas antidrone. Com um investimento de quase R$ 27 milhões, os equipamentos serão destinados às polícias Civil e Militar, além da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
Fortalecimento da Segurança Institucional
O objetivo principal dessa iniciativa é reforçar a segurança institucional e proteger áreas sensíveis contra o uso indevido de drones em atividades ilícitas, especialmente nas áreas do sistema penitenciário do Estado.
"A aquisição dos sistemas antidrone faz parte do investimento que estamos fazendo num grande pacote de tecnologia. Já são mais de R$ 4,5 bilhões investidos em câmeras corporais, de reconhecimento facial, leitura de placas, drones e outros equipamentos de ponta que são grandes aliados da segurança pública", afirmou o governador Cláudio Castro em comunicado oficial.
Tecnologia de Bloqueio de Sinais
Os novos equipamentos utilizam tecnologia de bloqueio de sinais por radiofrequência (Jammer), que são capazes de detectar, rastrear e neutralizar drones que representem uma ameaça à segurança pública.
Resposta ao Uso Criminoso de Drones
O governo está respondendo ao aumento do uso desses dispositivos em ações criminosas, como vigilância ilegal, transporte de objetos proibidos – incluindo armas, drogas e celulares para dentro de complexos prisionais –, ameaças a autoridades e agentes de segurança, e até mesmo o lançamento de artefatos explosivos.
Benefícios da Implementação
Com a implementação dos sistemas antidrone, espera-se prevenir o acesso a itens proibidos, impedir a entrega de armas, drogas, explosivos e celulares em unidades prisionais, além de reforçar a segurança de autoridades e da população durante operações e eventos de grande concentração. A medida também visa reduzir os riscos de colisões, interrupções e danos a propriedades causados por drones não autorizados, além de inibir atividades criminosas como contrabando, espionagem e ataques terroristas.
Com informações da Agência Brasil