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Sindicatos paulistas cobram autoridades ações contra ataques a ônibus

(via Agência Brasil)

| Edição de 01 de julho de 2025 | Atualizado em 01 de julho de 2025

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Entidades patronais do transporte público em São Paulo estão pressionando o governo estadual e a Prefeitura de São Paulo para que tomem medidas urgentes contra os atos de vandalismo que vêm ocorrendo contra ônibus, além de reforçar a proteção de passageiros e funcionários que operam nas linhas. A manifestação foi formalizada em uma carta enviada nesta terça-feira (1º) à Secretaria Municipal de Segurança Pública, ao prefeito Ricardo Nunes e à Secretaria da Segurança Pública (SSP).

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), que representa as concessionárias de transporte da cidade, destacou na carta que os ataques têm gerado um clima de medo entre passageiros e trabalhadores, que se sentem constantemente ameaçados por apedrejamentos e agressões.

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A carta relata que os ataques ocorreram nas últimas semanas e, até o momento, não há clareza sobre as motivações ou causas declaradas para tais atos.

O SPUrbanuss solicita um aumento no policiamento, especialmente em paradas de ônibus, corredores e terminais, locais onde os ataques são mais frequentes. Além disso, o sindicato pediu uma reunião com representantes das duas secretarias envolvidas.

Em um comunicado com teor semelhante, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do ABC também exigiu ações imediatas para punir os responsáveis pelos crimes.

A entidade afirma que "atos de violência e vandalismo são inaceitáveis sob qualquer justificativa e representam um ataque direto ao direito de ir e vir da população, especialmente daqueles que dependem do transporte público para suas atividades diárias, como trabalho e estudo".

Segundo dados da prefeitura, entre 12 e 30 de junho, 179 veículos do sistema municipal foram vandalizados. A SPTrans orientou que as concessionárias, ao identificarem qualquer incidente, comuniquem imediatamente à Central de Operações e registrem queixa na Polícia Civil.

Em resposta à Agência Brasil, a SSP informou que o policiamento em certas áreas já foi reforçado e que a 6ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), está conduzindo as investigações.

"A Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber) também participa das investigações, monitorando a atividade dos criminosos em plataformas digitais. Além disso, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) planeja se reunir com representantes das empresas de transporte para discutir estratégias de combate às ações criminosas", informou a SSP.

O Metrô de São Paulo e a ViaMobilidade foram contatados para esclarecer se houve impacto no fluxo de passageiros devido à possível redução das linhas de ônibus, mas ainda não se manifestaram.



Com informações da Agência Brasil