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Novo aplicativo vai substituir ‘botão do pânico’ em Apucarana

Da Redação

| Edição de 30 de novembro de 2023 | Atualizado em 30 de novembro de 2023

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Os mecanismos de atendimento direcionados a mulheres vítimas de violência, em especial aquelas que contam com medida protetiva, estão sendo aprimorados pela Prefeitura de Apucarana, que vai substituir o ‘botão do pânico’ por um aplicativo. Contratada através de licitação, uma empresa especializada já deu início à estruturação de plataforma digital, gerenciamento de software e fornecimento do aplicativo para que as vítimas possam pedir socorro. A capacitação da equipe municipal que atua na operacionalização do programa já teve início.

O investimento, na ordem de R$153 mil em recursos municipais, é coordenado pela Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família, através do Centro de Atendimento à Mulher (CAM), em conjunto com a Guarda Civil Municipal (GCM), por intermédio da Patrulha Maria da Penha. “Esses novos equipamentos tecnológicos irão fornecer um suporte ainda maior ao programa de proteção, permitindo entre outros avanços, a unificação do banco de dados que passará a ser totalmente feito de forma online, além de acompanhamento em tempo real da ocorrência quando acionado o dispositivo”, esclarece o prefeito Júnior da Femac. 

O sistema em implantação substituirá o atual (botão do pânico). Atualmente, 35 mulheres contam com dispositivo de acionamento remoto em Apucarana e, segundo esclarece a diretora da Patrulha Maria da Penha de Apucarana, GCM Kelli Cristina do Prado Andreata, já nos próximos dias passarão a contar com a nova tecnologia contratada pela prefeitura. “Este novo sistema é ainda mais eficaz, oferecendo mais recursos e ferramentas”, destaca. 

Segundo salienta a secretária da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana, Denise Canesin, as medidas protetivas são a parte mais relevante da Lei Maria da Penha, porque garantem meios de monitoramento que inibem o ofensor de voltar a praticar qualquer violência contra a vítima. 

De acordo com ela, a Patrulha Maria da Penha conta com uma sala de monitoramento junto à secretaria municipal, garantindo ainda maior celeridade aos atendimentos. “Todas as mulheres que contam com o dispositivo de socorro recebem treinamento para o uso correto e são monitoradas diariamente por nossas equipes”, reforça Denise Canesin. Ela explica que hoje a lei também qualifica a violência doméstica exercida entre mulher contra mulher, abrangendo relacionamentos homoafetivos, casos em que uma filha agride uma mãe, uma neta que pratica violência contra a avó, entre outros correlatos. “Em todos estes casos o Centro de Atendimento à Mulher (CAM) está preparado para dar todo suporte à vítima, bastando acionar o telefone 153 (Patrulha Maria da Penha)”, orienta a secretária.