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Lula e Papa Francisco avaliam inteligência artificial

Da Redação

| Edição de 14 de junho de 2024 | Atualizado em 14 de junho de 2024
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, se encontraram nesta sexta-feira, 14, com o Papa Francisco, durante a cúpula do G7 (líderes mundiais), na cidade italiana de Brindisi. O presidente brasileiro e o pontífice conversaram sobre paz, combate à fome e redução da desigualdade social.

Lula também se reuniu com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e com o presidente da França, Emmanuel Macron. Em seu discurso no G7, o presidente brasileiro defendeu uma “revolução digital inclusiva”, com o compartilhamento da inteligência artificial (IA) por todos os países. Participando do evento como convidado, afirmou que é necessária uma governança global sobre inteligência artificial.

“As instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios”, disse.

Lula defendeu a necessidade de haver uma “governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial”, em que todos os Estados tenham um assento.

“Seus benefícios devem ser compartilhados por todos. Interessa-nos uma IA segura, transparente e emancipadora. Que respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação. Que potencialize as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e que contribua para a transição energética”, disse o presidente.

Para o presidente brasileiro, os desafios atuais envolvem a condução de uma revolução digital inclusiva e o enfrentamento das mudanças do clima. Nesse sentido, segundo ele, a inteligência artificial pode potencializar as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e contribuir para a transição energética.

Já o Papa Francisco, primeiro pontífice a discursar em uma cúpula do G7 nesta sexta, usou sua fala para alertar aos líderes mundiais que não se deve permitir que a inteligência artificial domine a humanidade. Ele enfatizou a necessidade de uma supervisão da tecnologia em constante desenvolvimento para preservar a dignidade humana. (DAS AGÊNCIAS)