POLÍTICA

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Paraná é premiado pela ONU por políticas públicas para idosos

Da Redação

| Edição de 25 de agosto de 2025 | Atualizado em 25 de agosto de 2025

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OParaná foi reconhecido ontem pela Organização Mundial da Saúde (OMS), braço da Organização das Nações Unidas (ONU), como um Estado que é referência mundial em políticas para idosos. O governador Ratinho Junior recebeu, em Washington D.C., capital dos Estados Unidos, o certificado oficial que estabelece o Paraná como membro afiliado da Rede Global de Cidades e Comunidades Amigas das Pessoas Idosas da Organização Pan-Americana da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). O governador esteve acompanhado da secretária de Mulher, Pessoa Idosa e Igualdade Racial, Leandre Dal Ponte, do secretário de Saúde, Beto Preto

Com o selo, o Estado passa a fazer parte de um grupo de países, estados e cidades reconhecidos pela eficiência dos seus programas e experiências para tornar os ambientes urbanos mais acolhedores, seguros e acessíveis para todas as idades.

“É motivo de muita alegria participar deste momento histórico para o Paraná. Das 51 cidades amigas do idoso no Brasil, 38 estão no Paraná, o que mostra como estamos conseguindo dar um bom exemplo, por meio dos nossos programas, e sensibilizar os gestores públicos locais sobre a importância de dar condições dignas para as pessoas em todas as fases da vida”, afirmou o governador.

A filiação à rede se deu por conta de uma série de políticas públicas coordenadas pela Secretaria da Mulher, Pessoa Idosa e Igualdade Racial. Entre os programas estão as parcerias com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para qualificação de cuidadores, fortalecimento da rede de proteção, capacitação continuada de profissionais e construção de moradias adaptadas.

“Nós conseguimos criar uma rede de programas que fez com que o Paraná se tornasse o primeiro estado brasileiro a fazer do sistema de cuidado ao idoso uma política de estado”, disse a secretária de Mulher, Pessoa Idosa e Igualdade Racial, Leandre Dal Ponte.

O reconhecimento ao Paraná é inédito na América do Sul. Até então, apenas estados e províncias do México, Japão, Austrália e Canadá, além de cidades, tinham se tornado elegíveis para integrar o grupo. “O Paraná é, agora, o primeiro estado do continente a fazer parte da Rede Global de Cidades e Comunidades Amigas das Pessoas Idosas”, disse o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa.

A conquista aconteceu após o Paraná desenvolver a maior rede de programas para idosos do Brasil. Entre projetos pioneiros estão o Casa Fácil Paraná Terceira Idade, que custeia valores de entrada de imóveis e o Viver Mais Paraná, que implementa condomínios específicos para a terceira idade.

Na saúde, todas as unidades estaduais passaram a contar com a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, funcionando como um prontuário especializado. Complementarmente, os profissionais de saúde recebem capacitação específica através do projeto “Envelhecer com Saúde no Paraná”, garantindo atendimento qualificado e especializado para esta população.

Beto Preto comemora reconhecimento

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, comemorou nesta segunda-feira (25), em Washington, o reconhecimento. Segundo Beto Preto, o título de “Estado Amigo da Pessoa Idosa” representa um marco histórico para o Paraná. Ele destacou que a conquista é fruto do trabalho liderado pelo governador Ratinho Junior desde 2019, com a implantação do Plano Estadual de Saúde e a organização do SUS no Estado, priorizando a atenção aos idosos em todas as fases do atendimento, da atenção primária à especializada.

“O Paraná sai na frente como o primeiro Estado brasileiro a receber esse reconhecimento internacional. Isso mostra que nossas políticas públicas têm feito a diferença na vida da população idosa. É um momento histórico para os paranaenses”, afirmou o secretário.

Também integraram a comitiva o presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; a superintendente-geral de Desenvolvimento Econômico e Social, Keli Guimarães; a deputada estadual Márcia Huçulak; a diretora-assistente da OPAS/OMS, Rhonda Sealey-Thomas e demais autoridades.