O governador Ratinho Junior (PSD) apresentou ontem o cenário econômico do Paraná e as oportunidades de investimentos no Estado a empresários, economistas e gestores de fundos, em São Paulo (SP). O encontro aconteceu na sede do Banco Santander e reuniu profissionais de diversas instituições financeiras e de diferentes segmentos do mercado.
Durante a reunião, o governador destacou a agenda paranaense de parcerias para investimentos em infraestrutura, que conta, por exemplo, com o maior pacote de concessões rodoviárias da América Latina, o maior programa de leilões de áreas portuárias da história do Estado e grandes parcerias público-privadas na área de saneamento.
Além disso, Ratinho Junior também apresentou o bom ambiente de negócios do Paraná, que atraiu mais de R$ 300 bilhões em investimentos privados desde 2019 entre novos empreendimentos e ampliações industriais, resultando em níveis recordes de empregos – e a menor taxa de desocupação da história – e de desenvolvimento econômico no Estado.
“O segredo é não atrapalhar quem investe. O empresário não quer saber de um governo que brigue com o Legislativo, com o Tribunal de Contas ou com o Ministério Público. O investidor quer um ambiente político organizado e em paz. Nós também buscamos descomplicar a vida de quem investe, reduzindo a burocracia e tirando as amarras do setor produtivo”, afirmou o governador.
Ao longo dos últimos cinco anos, o Paraná se consolidou como a quarta maior economia do Brasil, com um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) superior ao da média nacional. Entre 2019 e 2023, a economia paranaense cresceu 8,9%, enquanto o restante do País registrou alta de 7,8% no mesmo período.
Neste período, o total de pessoas ocupadas no Estado saltou de 5,54 milhões em 2019 para 6,13 milhões em 2024. Com uma evolução de 588 mil novos postos de trabalho criados, o Paraná chegou ao menor patamar de desemprego da sua história, com uma taxa de desocupação de 3,3%.
Boa parte desta evolução se deve ao bom clima para investimentos criado no Estado. Exemplo disso é que o número de empregados na iniciativa privada aumentou de 2,82 milhões para 3,43 milhões em cinco anos, representando um crescimento de 21,6%.