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Apucarana estrutura comitê para prevenção de desastres naturais

DA REDAÇÃO

| Edição de 22 de fevereiro de 2022 | Atualizado em 17 de março de 2022

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A Prefeitura de Apucarana vai criar um Comitê Municipal para Prevenção de Desastres Ambientais. A iniciativa foi discutida e aprovada ontem em reunião com representantes da Prefeitura, Polícias Militar e Ambiental, Corpo de Bombeiros,Guarda Civil Municipal, Exército, que devem integrar o comitê junto com órgãos do Governo do Paraná, como Copel, Sanepar e DER.

O objetivo do comitê será desenvolver ações permanentes de prevenção e de alerta à população. Segundo explica o prefeito Júnior da Femac, a atuação irá visar não só a proteção dos patrimônios público e privado, mas principalmente a proteção da vida. “Se verificarmos a média, vamos constatar que não tem chovido mais ou menos nos últimos anos, o que mudou foi a intensidade. Um dia é a chuva e o vento que vêm em quantidade assustadora em um curto tempo, destruindo o asfalto, invadindo comércios e residências, derrubando árvores, destelhando casas, deixando um rastro de destruição. Noutro momento é a seca, com longos períodos de estiagem que prejudicam a agricultura, a criação de animais e também ocasionam incêndios ambientais”, analisou. 
Ele ponderou que embora não possam ser controlados, são fenômenos naturais previsíveis, “Hoje existem ferramentas tecnológicas que nos possibilita prever com antecedência quando vão acontecer. Este comitê vai ser um órgão auxiliar para que possamos realizar ações de prevenção para que quando esses eventos climáticos efetivamente ocorram, a cidade e a população já estejam preparadas para enfrentá-los”, observou o prefeito.
Assim que constituído oficialmente, a primeira ação do grupo técnico será mapear o município. “Nas áreas de risco conhecidas, a prefeitura já trabalha para dar uma solução, como é o caso do alagamento em residências no Jardim Interlagos e no Parque Bela Vista, mas há outras situações ainda ocultas aos olhos das autoridades, e é onde entra o trabalho do comitê, que irá promover um levantamento técnico permanente”, explica o prefeito Júnior da Femac. 
Uma vez finalizado, o levantamento técnico irá gerar um cronograma de ações. “Prevenção é identificar um problema e agir antes que cause danos. Por isso, não importa se a solução vai custar um R$1 milhão ou mais, a prefeitura vai licitar e resolver, como fizemos com o alagamento que acontecia de fronte à UPA. Queremos não só evitar o prejuízo financeiro, mas proteger a vida”, pontuou o prefeito Júnior da Femac. 
No que tange os períodos de seca, o projeto inicial é reforçar a frota de caminhões-pipa tanto para o combate a incêndios ambientais, quanto para abastecimento de propriedades rurais. “Também vamos identificar regiões onde há necessidade de mais poços artesianos”, afirma.