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Busca por livros físicos cresce na região

DA REDAÇÃO

| Edição de 16 de outubro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O mercado de livros físicos tem registrado alta de até 70% nas vendas nos estabelecimentos de Apucarana e Arapongas neste ano. Segundo comerciantes do ramo, muitas pessoas retomaram o hábito da leitura durante a quarentena imposta pela pandemia da Covid-19 o que acabou impulsionando a procura, sobretudo por títulos infantis. 

De acordo com a  empresária Rosângela Tormina, proprietária de uma livraria e papelaria de Apucarana, o crescimento foi maior nos livros infantis, mas as obras voltadas ao público adulto também registram boa saída. Neste ano foram vendidos 2.528 títulos entre a janeiro a 15 de outubro, um aumento de 20,7% em relação aos 2.094 livros vendidos no mesmo período de 2019, antes da pandemia. 
“Percebemos a procura dos pais por livros infantis, acho que para tirar as crianças um pouco do celular, aproveitar melhor o tempo, é o que ouvimos dos pais.  Acho importante essa compra de livro, folhear o papel, deixar o computador, o celular de lado e ter essa vivência com o livro”, explica a empresária.
O professor Daniel Mota, que tem uma banca de livros novos e usados na feira livre dos domingos, disse que as vendas estão aumentando. “Houve um aumento, graças a algumas estratégias que adotamos para ampliar as vendas. Entre elas, a precificação de livros novos com preço de livros usados, ou seja, nossos livros estão e são baratos com preços acessíveis, pois a nossa comunidade está passando uma crise econômica. Outro fator que influenciou foi a retomada natural do comércio e da atividade industrial de nossa cidade, gerando emprego e renda”, destaca.
Segundo ele, as fábulas, epopeias, novelas, contos, crônicas, ensaio e os romances têm cativado um bom público de Apucarana. 

ARAPONGAS
Em uma livraria e papelaria de Arapongas, as vendas de livros cresceram cerca de 70%. De acordo com a gerente do estabelecimento, Cassia Roque, a pandemia de certa forma ajudou para que as pessoas colocassem a leitura em dia. “Antes da pandemia já vinha em uma crescendo. As pessoas ficaram mais em casa tiveram mais tempo. 
O estabelecimento também registrou um grande aumento na venda de livros infantis. (COLABOROU CINDY SANTOS)