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Com 12,2 mil casos, Sesa alerta para risco de quedas de idosos

Da Redação

| Edição de 19 de junho de 2024 | Atualizado em 19 de junho de 2024

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) registraram, somente nos primeiros seis meses do ano, 11.856 ocorrências por quedas de pessoas entre 60 e 103 anos, no Paraná. No Samu foram 8.096 atendimentos e no Siate 3.070. Além dos chamados de urgência, houve ainda 1.052 atendimentos na Atenção Primária à Saúde pelo mesmo motivo. Em 2023, o número ultrapassou 30 mil registros.

Escorregões, tropeços, passos em falso e falta de equilíbrio são as causas mais frequentes de quedas de pessoas acima de 60 anos. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) chama a atenção da população em geral, profissionais de saúde e cuidadores para esse cenário.

De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, no ano passado 1.214 pessoas idosas no Estado perderam a vida em decorrência das quedas, sejam elas de mesmo nível ou de nível elevado. Desse total, 163 tinham entre 60 e 69 anos; 271 entre 70 e 79 anos e 780 pessoas acima de 80 anos.

Ainda em 2023, o 192 do Samu foi acionado 15.861 vezes no atendimento específico para queda de pessoas idosas. 

“Os serviços de urgência e emergência do Estado recebem mais de 40 chamados por dia da própria pessoa que sofreu a queda, de familiares ou vizinhos. O atendimento ao trauma é feito pensando na agilidade e cuidado aos pacientes que necessitam do nosso serviço, com cobertura de 100% do território paranaense”, enfatizou a gerente de Atenção à Urgência da Sesa, Giovana Fratin.