CIDADES

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Conferência debate saúde mental no pós-pandemia

Adalton Vieira

| Edição de 25 de outubro de 2022 | Atualizado em 25 de outubro de 2022
Conferência de Saúde Mental debate pós-pandemia e ampliação de alternativas de financiamento para a área -
Conferência de Saúde Mental debate pós-pandemia e ampliação de alternativas de financiamento para a área -

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), promove nesta terça e quarta-feira (25 e 26), em Curitiba, a V Conferência Estadual de Saúde Mental do Paraná, em parceria com o Conselho Estadual de Saúde, com foco nas ações do pós-pandemia da Covid-19. Autoridades municipais e estaduais debatem propostas para ampliar o acesso da população ao atendimento nesta área.

Na abertura, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, ressaltou a importância da discussão e a retomada dessa linha de cuidado, especialmente com a necessidade de debater o financiamento da área. “A área da saúde mental é algo que não é palpável, muitas vezes não aparece, mas está entre nós, e com a pandemia a atenção à saúde mental na vida das pessoas ficou ainda mais evidente. Esse cuidado também é somado ao luto coletivo com tantas das vidas perdidas pela Covid-19. Estar aqui para discutir esse tema é sem dúvida um grande passo”, disse.

No Paraná, somente este ano já aconteceram 22 conferências regionais.

“Essa discussão é muito oportuna porque todas as propostas já foram trabalhadas nas bases dos municípios e nas regionais. Levaremos essas propostas para a Conferência Nacional, mostrando mais uma vez que o Paraná é um espelho em política de saúde pública no País”, afirmou o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Rangel da Silva.

A Secretaria estadual da Saúde faz o cofinanciamento de serviços da Linha de Cuidado em Saúde Mental para ampliação e custeio mensal do serviço integrado e equipe multiprofissional de saúde mental, além da complementação dos valores pagos pelas diárias de leitos psiquiátricos

Anualmente, o repasse do Governo do Estado gira em torno de R$ 11 milhões, além dos custos com Autorização de Internação Hospitalar (AIH), que só em 2021 somaram R$ 30 milhões.