Em um julgamento que durou três dias, o Tribunal do Júri de Arapongas condenou na madrugada de domingo os empresários Carlos Alberto Artacho e Carlos Henrique Artacho, pai e filho, pela morte de Fernando Begalli dos Santos, 30 anos. O crime aconteceu em 2015 e gerou grande repercussão. Os dois foram condenados a 14 anos de prisão.
Fernando era servidor da Companhia de Desenvolvimento de Arapongas (Cofar), onde atuava como motorista de caminhão, e foi executado a tiros em 28 de setembro de 2015 durante o trabalho de coleta de recicláveis no distrito de Aricanduva.
Ambos podem recorrer da sentença, porém, Carlos Alberto Artacho teve concedido o direito de recorrer em liberdade. O filho, Carlos Henrique Artacho, retornou à unidade prisional, em Londrina.
Segundo a acusação, uma causa trabalhista movida pela vítima contra Carlos Henrique Artacho, seu ex-empregador motivou o crime por encomenda. O assassinato foi cometido por Yago Rodrigues de Oliveira, na época com 20 anos. Ele foi preso em dezembro de 2015, sendo julgado e condenado em 2018 a 12 anos de prisão.
Carlos Henrique foi considerado foragido da Justiça durante 3 anos, mas acabou preso em 2018 em Palmas, capital de Tocantins. Já o pai, Carlos Alberto, chegou a cumprir prisão preventiva.
O julgamento dos dois teve início na sexta-feira e só foi encerrado na madrugada de domingo.
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