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Forças de segurança terão acesso a monitoramento privado em Apucarana

DA REDAÇÃO

| Edição de 20 de agosto de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Prefeitura de Apucarana firmou ontem, termo de parceria com a empresa Ômega Consultoria Empresarial Ltda para fornecimento e instalação de 20 câmeras de monitoramento em logradouros públicos. Os pontos serão definidos em conjunto pelas forças de segurança, que terão acesso ao sistema, e são primeiro passo para formatação de um ‘cerco digital’ na cidade. Além dos dispositivos a serem instalados, cerca de 150 câmeras já estão em funcionamento. 

A empresa apucaranense é a primeira a responder a um chamamento público aberto pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). A prestação de serviço, que não terá custo aos cofres municipais, faz parte de uma proposta de integrar câmeras de vigilância instaladas em residências, comércios, indústrias e logradouros públicos, com as centrais de operação das polícias Militar e Civil, Guarda Civil Municipal, Corpo de Bombeiros, Delegacia da Mulher e Samu. 
Detalhes do funcionamento da parceria foram apresentados ontem  pelo superintendente de Segurança do Idepplan, Carlos Mendes, aos representantes das forças de segurança. Mendes destaca que o acesso será exclusivo de câmeras voltadas para vias públicas (externas) e o sistema que terá os sinais abertos pela empresa já conta com 150 câmeras em funcionamento. 
“Esse é um projeto que estamos trabalhando desde o ano passado. Várias modalidades foram estudadas, tanto no aspecto financeiro quanto jurídico e chegamos a este modelo de parceria público-privada como o mais viável no tocante ao custo-benefício”, disse Mendes.
PARCERIA
O objetivo da iniciativa é integrar as forças de segurança, contribuindo para que tenham mais meios para averiguar situações ou tomar decisões. “As câmeras de vigilância de particulares colaboram para desvendarmos muitas situações criminosas, como recentemente no caso de estupro coletivo de uma mulher, onde a Polícia Civil analisou as câmeras nas imediações do crime para identificar e prender os suspeitos”, declarou Major Vilson Laurentino da Silva, que representou o comando do 10º BPM.
Segundo o representante da Premier Vigilância Virtual – nome fantasia da empresa -, Carlos Wilson, as imagens ficam armazenadas em uma plataforma baseada em “cloud computing” (nuvem), onde são armazenadas por 72 horas. “Atualmente temos cerca de 150 câmeras ativas em 15 bairros da cidade e, à medida que novas forem instaladas, tendo a anuência dos clientes, que são quem mantém o sistema com pagamento de mensalidade, também serão disponibilizadas na parceria”, revela o consultor de segurança da Premier.