Responsável por 85% do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) na região, o Hospital da Providência Materno Infantil, de Apucarana, será transferido para o Hospital da Providência. O projeto, avaliado em R$ 6 milhões, deve começar ainda neste ano. A previsão inicial é que a transferência seja concluída em 2020. A mudança de endereço visa agrupar o atendimento médico, além de proporcionar maior conforto e segurança aos profissionais e pacientes.
Para conseguir os recursos necessários para a realização da obra, que terá 2,836 m² de área construída, a diretora-geral do Hospital da Providência e Providência Materno Infantil, irmã Giovana Ramos, explica que conta com a participação das três esferas governamentais, municipal, estadual e federal. O metro quadro de construção está avaliado em R$ 5 mil.
Desde segunda-feira (14), a diretoria da instituição médica está em Curitiba, onde realiza reuniões estratégicas, inclusive, com o secretário de Saúde do Estado, Michele Caputo Neto. “O secretário assumiu o compromisso de buscar recursos para custear parte da obra. A Prefeitura também se comprometeu em ajudar a conseguir verbas federais. Além disso, vamos lançar campanhas”, afirma.
De acordo com a diretora, parte do Hospital da Providência já tem o quarto andar. “Já faz um ano e meio que estamos trabalhando no projeto de transferência do ‘Materno Infantil’”, revela. Entretanto, Giovana observa que ainda faltam algumas liberações de órgãos responsáveis para dar início às obras.
A diretora garante que o número de leitos não será reduzido. “Além da construção do novo pavimento, o Hospital da Providência vai passar por uma ampla reforma e readequações de setores”, afirma. Atualmente, o ‘Materno Infantil’ dispõe de 111 leitos, destes 79 são destinados ao SUS. “Com esta mudança vamos conseguir fazer algumas adequações exigidas pela Rede Cegonha, como Unidade de Terapia Intensiva com leito canguru”, antecipa.
O mobiliário, segundo Giovana, também será trocado, uma vez que o atual também está embutido no valor do aluguel, que custa ao município R$ 37 mil por mês. “Para a compra de equipamentos e mobiliário vamos buscar recursos via emenda parlamentares”, explica.
O Hospital Materno Infantil ocupa o prédio do antigo Hospital Santa Helena deste 2006, quando o Santa Helena encerrou as atividades. Por mês, na unidade são realizados 207 partos via SUS e 410 internações.