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Índices de analfabetismo recuam na região

Da Redação

| Edição de 17 de maio de 2024 | Atualizado em 17 de maio de 2024
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O analfabetismo recuou na região. Dados divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam queda na taxa de analfabetismo em 26 dos 27 municípios na região entre 2010 e 2022, anos em que foram realizados os últimos censos. 

A média dos percentuais dos municípios era calculada em 12,8% e, 2010 e recuou para 9,9%. No recorte por município, Em termos percentuais, a maior queda de analfabetismo foi registrada Kaloré, que reduziu índice em 6 pontos percentuais, passado de 15,12% para 9%. Outros destaques foram os municípios de Marumbi e Bom Sucesso, que reduziram índices em mais de 5 pontos percentuais (ver quadro nesta página). Dos 27 municípios apenas um aumentou taxa, Rio Bom, que passou de 8,46% para 9,5%.

A pesquisa do IBGE também mostra uma grande discrepância nos dados entre os municípios. De maneira geral, os maiores centros urbanos da região têm os menores índices. No ranking regional, Arapongas tem o menor índice de população analfabeta segundo o Censo 2022: 3,6% da população não sabe ler e escrever. A taxa recuou mais de um ponto percentual em relação ao censo anterior.

Apucarana, maior município da região tem índice de 4,3%, contra 5,9% em 2010. O terceiro melhor percentual é de Jandaia do Sul, também um município polo, com 5,2%, redução de mais de dois pontos percentuais em relação ao censo anterior. 

De outro lado, os três municípios com maior índice de analfabetismo têm em comum população menor que 6 mil habitantes. São eles Arapuã, com índice de 14,6%, seguido de Rosário do Ivaí (14,1%) e Grandes Rios (13,3%).

RANKING PARANÁ

No Paraná, um dos destaques do levantamento é Curitiba. A capital paranaense possui um índice de 1,5% de analfabetismo, o que a coloca como a segunda cidade com menor taxa entre todos os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes, apenas 0,1 ponto percentual atrás de Florianópolis, que lidera o ranking com 1,4% de residentes analfabetos. Londrina, a outra cidade paranaense com essa faixa de população, ficou com taxa de 2,8%.

Dos 399 municípios paranaenses, 316 apresentam taxas de analfabetismo abaixo dos dois dígitos. Depois de Curitiba, as cidades com melhores indicadores são Quatro Pontes, onde 1,6% da população com 15 anos ou mais não sabe ler e escrever, Maringá (2%), Pinhais (2,2%), Rio Negro (2,2%), Ponta Grossa (2,3%), São José dos Pinhais (2,4%), União da Vitória (2,6%), Fazenda Rio Grande (2,6%), Piên (2,7%) e Paranaguá (2,7%).  

Paraná atinge menor índice histórico

Em 12 anos, a proporção de pessoas residentes no Paraná que não sabem ler e escrever caiu de 6,3% para 4,3%, alcançando o menor índice histórico. Em 2000 a taxa era de 9,5%.

O índice de analfabetismo estadual está abaixo do índice nacional, que é de 7% de acordo com o levantamento – uma queda de 2,6 pontos percentuais em 12 anos. Entre os estados brasileiros, o Paraná ocupa a 6ª colocação. O ranking é liderado por Santa Catarina, que registrou 2,7% de analfabetos entre a população com 15 anos ou mais, seguida pelo Distrito Federal (2,8%) e São Paulo (3,1%). Com isso, a taxa de alfabetização do Paraná saltou de 93,7% para 95,7%.

O IBGE também apresentou dados segmentados por idade, gênero e raça. Na estratificação por faixas de idade, os melhores índices de alfabetização estão entre os grupos de 15 a 19 anos, 20 a 24 anos e 25 a 34 anos, que apresentam praticamente a mesma proporção, com uma taxa de apenas 0,9% de analfabetos. A taxa aumenta para 1,6% no grupo que tem entre 35 e 44 anos, chegando a 6,8% entre 55 e 64 anos e 15,5% no caso dos que possuem 65 anos ou mais.