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Justiça decreta prisão preventiva para rapaz que atropelou bebê

Da Redação

| Edição de 18 de junho de 2024 | Atualizado em 18 de junho de 2024

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O motociclista de 22 anos que atropelou e matou o bebê de 1 ano e nove meses no Residencial Fariz Gebrim, em Apucarana, no último domingo (16), teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva. O juiz Oswaldo Soares, titular da 1ª Vara Criminal, atendeu ao pedido feito pelo promotor Fabrício Drumond Monteiro, da 5ª Promotoria Criminal do Ministério Público (MP-PR) e decretou a medida ontem.

Claudemar Gael Neves Rodrigues, que tem um irmão gêmeo, brincava na rua quando foi atingido pelo motociclista. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital da Providência, mas não resistiu a um traumatismo craniano.

Após o atropelamento, o motociclista foi espancado por moradores no local. Depois de receber atendimento no Hospital da Providência, ele foi preso em flagrante e encaminhado ao minipresídio.

Segundo o pedido do MP, assinado pelo promotor Fabricio Drumond Monteiro, a prisão preventiva se justifica pela gravidade do acidente, enquadrado como homicídio culposo, e também por conta dele conduzir uma motocicleta sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e ainda sem placas e com chassi adulterado.

Outro ponto que pesou no pedido, segundo o MP, foi o fato de o jovem ter condenação de prisão, transitada em julgado, pelo crime de tráfico de drogas. Ele cumpre a pena de 4 anos e 2 meses em regime semiaberto. O MP também quer agora a regressão da pena para regime fechado.

O advogado Márcio Marques Rei, que defende o rapaz suspeito, afirmou anteontem (17) que a moto é utilizada para trilhas e, por isso, estava irregular. Ele negou que o rapaz tenha tentado fugir. O defensor reafirmou a versão do motociclista dada à Polícia Civil de que ele não viu a criança na rua.