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Mensalidades devem ficar até 12% mais caras

Renan Vallim

| Edição de 24 de novembro de 2015 | Atualizado em 02 de dezembro de 2016

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Pais que querem seus filhos em escolas particulares no ano que vem deverão preparar os bolsos. A mensalidade nos colégios da região deve subir até 12% em 2016, um pouco acima da inflação dos últimos 12 meses, que em outubro chegou a 10,33% (INPC). O aumento dos gastos nas planilhas de custos com tarifas e impostos, além do reajuste salarial para os professores e funcionários das instituições, foi o que mais impactou na alta da mensalidade.

Imagem ilustrativa da imagem Mensalidades devem ficar até 12% mais caras

O diretor de um dos principais colégios de Apucarana, Osvaldo Massagi Ohya, explica que o aumento das mensalidades na instituição ficou definido em 12%. “O reajuste é baseado sempre nos gastos do ano anterior. É preciso também tentar fazer uma projeção para o próximo ano, que promete ser difícil em termos econômicos”, avalia.

A procura por matrículas já é grande no colégio. Segundo a instituição, a maioria dos pais já esperam pelo aumento e entendem a situação. “Todos estão preocupados com 2016, já que as perspectivas não são muito boas. Por isso, sempre tentamos avaliar caso a caso e buscar um acordo, sobretudo aqueles que já têm seus filhos estudando no colégio”, afirma o diretor.

Em outro colégio do município, o administrador Osvaldo Plínio Stroher explica que o reajuste será também de 12%. “Infelizmente, a planilha de custos do colégio aumentou muito. As principais causas para esse aumento foram a inflação no período, o aumento em taxas e impostos, como a energia elétrica e os custos com o transporte, além do reajuste salarial dos professores e os investimentos feitos na própria estrutura do colégio”.

Ainda segundo ele, a instituição iniciou ontem o período de matrículas para 2016 e, pelos relatos dos pais que já compareceram ao colégio, o clima é de apreensão. “É uma situação complicada para todos”, diz.

Em Arapongas, o reajuste não deve ficar muito longe dos valores praticados em Apucarana. “Estamos passando por um período bem delicado. O reajuste era para ser um pouco maior, mas entendemos que a situação está difícil não só para a escola mas também para os pais. Trabalhamos com famílias de classes média e média-baixa também. Logo, precisamos ter essa sensibilidade”, afirma Ângela Maria Amalfi, presidente de uma cooperativa educacional do município. Na instituição, o reajuste deve ser de 10%