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Mulher condenada pela morte da filha ganha liberdade

Da redação

| Edição de 10 de janeiro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Célia Forte, condenada em 2017 a 23 anos e três meses de prisão por planejar a morte da própria filha junto do genro, com quem teria um caso amoroso, foi solta anteontem (8) da  ala feminina do Minipresídio de Apucarana. 
Presa desde 2013, quando o crime aconteceu, Célia ganhou direito a  progressão do regime fechado para semiaberto. A lei de crimes hediondos, que anteriormente previa a soltura após o cumprimento de um sexto da pena, passou agora para dois quintos para réu primário, caso de Célia, e três quintos para reincidentes. 
Célia Forte estava presa desde o dia 24 de maio de 2013. Ela teve a prisão preventiva decretada a pedido do Ministério Público (MP) pelo envolvimento no planejamento do assassinato da própria filha, Jéssica Carline Ananias da Costa, de 22 anos, morta com 25 golpes de faca na madrugada de 9 de maio de 2013 em Apucarana.
Segundo o Ministério Público, Célia Forte participou do planejamento do crime que vitimou a filha junto com autor do homicídio, o marido da vítima, o bacharel em Direito Bruno José da Costa, que na época, tinha 26 anos. 
Segundo o MP, Célia mantinha um relacionamento amoroso com ele há pelo menos quatro anos.
Jéssica foi morta por Bruno dentro da própria residência do casal na Rua Nossa Senhora da Conceição, no Jardim Presidente Kennedy, no Bairro da Igrejinha, na zona sul da cidade. Na época, Bruno tentou simular um latrocínio (roubo com morte). Os dois foram condenados em  março de 2017 em um julgamento que durou dois dias  e lotou tribunal do júri.
Bruno José da Costa  foi condenado a 23 anos e 7 dias de prisão. Ele cumpre pena na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL). Procurada pela reportagem, a defesa de Célia Forte não quis comentar o assunto. (ALINE ANDRADE E FERNANDA NEME)