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Onça capturada em Arapongas é solta na natureza após avaliação

Aline Andrade

| Edição de 28 de junho de 2022 | Atualizado em 28 de junho de 2022
Animal foi solto na natureza na região rural de Londrina
Animal foi solto na natureza na região rural de Londrina

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A onça parda que mobilizou as forças de segurança e equipes de Meio Ambiente de Arapongas na segunda-feira foi solta na natureza na região rural de Londrina na tarde de ontem. A informação foi confirmada pela veterinária, coordenadora do Hospital Veterinário da Unifil, Mariana Cosenza.

Segundo a veterinária, o felino, um macho adulto, foi recebido pelos profissionais e passou por diversas avaliações e exames. “Ele tem aproximadamente 4 para 5 anos de idade e depois de passar pela avaliação dos veterinários e realizar exames de sangue, pudemos comprovar que está bastante saudável, com dentes ótimos, totalmente apto para viver na natureza”, disse.

Ela explicou ainda que muito provavelmente, o animal estaria em Arapongas, naquela região - ele foi capturado nas imediações da UPA do Jardim Caravelle -, apenas de passagem. “É um animal bastante comum na nossa região. No caso de um macho como este, é normal andar sozinho, ele pode caminhar até 20 quilômetros por dia em busca de expandir território e buscar alimentos. Este felino tem hábitos noturnos, então não é muito comum encontrá-lo durante o dia como foi o caso em Arapongas. Provavelmente, ele estava ali de passagem para outros territórios”, esclareceu.

A veterinária explica que a onça parda se alimenta de pequenos roedores e também de pacas, capivaras e algumas espécies de aves, e não representa perigo para o ser humano. “Esta espécie não costuma atacar as pessoas, na verdade, o animal tem medo do ser humano. Somente em uma situação em que ele se sentir muito ameaçado, ele pode tentar atacar para se defender, mas é raro acontecer. Se alguém encontrar um animal como este, não deve tentar se aproximar. A reação correta é se afastar, sem dar as costas para o animal, sem se abaixar e não correr. Os órgãos ambientais também devem ser acionados”, disse. (ALINE ANDRADE)