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Para 78,1% dos brasileiros, Lava Jato deve continuar

DA REDAÇÃO

| Edição de 18 de agosto de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Uma pesquisa de opinião pública realizada no Brasil mostra que 48,9% dos entrevistados aprovam a Operação Lava Jato e que 39,6% acreditam que Jair Bolsonaro fez mais que outros presidentes pelo combate à corrupção. O levantamento, feito pelo Instituto Paraná Pesquisas, foi divulgado ontem. A pesquisa também aponta que 78,1% da população aprova a continuidade do trabalho da Operação Lava Jato em Curitiba.

O levantamento apurou também a percepção dos brasileiros em relação ao combate à corrupção promovido pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. Para 39,6% dos entrevistados, o presidente atuou mais que os antecessores. J’
Já um quarto dos entrevistados acha que Bolsonaro fez menos, enquanto 29,8% vê igualdade neste aspecto
O trabalho de levantamento de dados foi feito através de entrevistas pessoais telefônicas com habitantes com 16 anos ou mais em 26 Estados e Distrito Federal e em 242 municípios brasileiros entre os dias 11 e 15 de agosto. A pesquisa ouviu 2.260 pessoas. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,0%.”
DELTAN JULGADO
A pesquisa foi divulgada um dia antes do julgamento de três procedimentos administrativos disciplinares contra o procurador Deltan Dallagnol, um dos nomes chaves da operação, que ocorre hoje  no Conselho Nacional do Ministério Púlico. 
Dois deles foram apresentados pelos senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Kátia Abreu (Progressistas-TO). A parlamentar questiona o acordo firmado pela Lava Jato Paraná com a Petrobrás para destinar R$ 2,5 bilhões recuperados pela operação a um fundo gerido pelos procuradores e argumenta que a manutenção de Dallagnol no comando da força-tarefa coloca em risco trabalhos da operação.
Já o pedido de Renan Calheiros acusa o procurador de atuação político-partidária por ter feito campanha contra a eleição do emedebista para o comando do Senado em 2019.
Já o pedido de Renan Calheiros acusa o procurador de atuação político-partidária por ter feito campanha contra a eleição do emedebista para o comando do Senado em 2019.