Os devotos da Santa Dulce dos Pobres agora têm um motivo ainda mais especial para visitar a Paróquia Cristo Sacerdote, em Apucarana. A partir do dia 12 de março, uma relíquia, fragmento ósseo do corpo da Santa, será exposta para veneração pública.
A relíquia ficará permanente na igreja. Uma missa para celebrar Santa Dulce e iniciar a exposição pública será realizada às 15h no dia 12. O padre Alexandro Freitas, disse que é um momento de muita alegria para todos da Paróquia Cristo Sacerdote e para Apucarana. “A nossa paróquia quer acolher os devotos e se transformar na casa de santa Dulce. Como devoto é uma alegria e como pároco é uma alegria ainda maior poder oferecer isso. Nós temos que divulgar que é possível ser santo no Brasil. Santa Dulce nos ensina isso”, comenta o padre.
De acordo com o religioso, a igreja, que já conta com o Cantinho do Devoto, preparou o altar que vai guardar a relíquia da primeira Santa nascida no Brasil e os devotos agraciados por Ela ajudaram na elaboração do espaço. “No altar vai ficar em cima a imagem, no centro com vidro protegido e especial a relíquia e, embaixo, a cópia do certificado de autenticação em latim que comprova que se trata de fragmentos ósseos de santa Dulce”, diz o padre.
Segundo ele, o fragmento fica guardado em um relicário que foi um presente de um fiel que alcançou uma graça através de Santa Dulce. “O espaço do altar onde a relíquia será exposta é um projeto de uma arquiteta paroquiana nossa, que também é devota e nos deu o projeto de presente. A imagem que está no altar também foi adquirida através de uma campanha organizada por outra devota. Então é fruto das graças que os devotos têm recebido de Santa Dulce que tudo isso é possível”, detalha.
O padre Alexandro explica existem relíquias de diferentes graus. As de primeiro grau – como a que será colocada na igreja - são partes do corpo do santo como ossos, cabelo, sangue. As de segundo grau, são objetos de uso pessoal do santo como roupas, terços, crucifixos. Já as de terceiro grau, são objetos que apenas eventualmente tocaram o corpo do santo como lenços. (LIS KATO)