A Polícia Penal do Paraná (PPPR), por meio da Divisão de Operações Aéreas (DOA), realizou nos últimos dois anos 31 cursos que habilitaram mais de 500 servidores para pilotar drones. As aeronaves remotamente pilotadas (ARP) são utilizadas em rondas nos estabelecimentos prisionais, patrulhamento de complexos penitenciários, apoio em movimentação de presos e escoltas de maior complexidade.
Também são aplicadas em operações conjuntas com outras forças de segurança, em apoio em situações de crise, buscas, emergência, resgate e salvamento, permitindo o acesso em áreas de maior dificuldade, garantindo mais segurança ao policial.
Para o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, o uso da tecnologia é um grande aliado do trabalho das forças policiais. “Nos atualizamos cada vez mais para fortalecer a segurança aos paranaenses. O uso da tecnologia colabora com o trabalho policial para manter a ordem no Estado. Fazendo resgates, rondas e salvamentos por meio dos drones, conseguimos aliar a tecnologia à inteligência das polícias”, comentou. Os alunos aprendem como manusear e pilotar as aeronaves não tripuladas, bem como fazer a manutenção necessária e as legislações envolvidas.
Já foram formadas, ao todo, 556 pessoas, sendo 406 policiais penais, 12 bombeiros militares, 18 servidores do Departamento de Inteligência do Paraná, quatro servidores do Exército Brasileiro, nove guardas municipais, 58 policiais civis, oito policiais federais, 19 policiais militares, 12 policiais rodoviários federais, cinco servidores da SESP, um servidor do sistema penitenciário federal e três membros da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.