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Produtos caros assustam consumidores

DA REDAÇÃO

| Edição de 16 de setembro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A alta nos preços assustou os consumidores que frequentam a feira do produtor de Apucarana. “Estou precisando escolher o que levar para casa, subiu muito o preço. Na feirinha ainda está mais em conta, mas nos mercados está pela hora da morte. A gente tem que substituir mesmo, porque não tem condições. Tem que plantar em casa para economizar”, reclama a consumidora Dirlei Aparecida Viana, 56 anos.

O feirante Lúcio Gereluz, 71 anos, percebeu que o movimento caiu após o reajuste dos preços.“Conforme a gente compra temos que repassar, se paga um preço mais alto temos que repassar para o freguês. Isso diminui a quantidade de gente na feira”, comenta.
Feirante há 40 anos, Gereluz entende bem dos produtos que vende e explica que o preço das hortaliças depende da sazonalidade da safra, ou seja, produtos da época tendem a ser mais baratos do que os que estão fora. Isso explica porque o pepino e a abobrinha estão mais caros. “São duas culturas do inverno, então diminui a produção nesta época e por isso aumenta o preço”, explica. 
Carlos Terada, 51 anos, feirante há 13 anos, lembra que as fortes geadas e a seca castigaram as plantações. “Muitos produtores estão quase sem água para irrigação, são esses fatores que ocasionaram a alta. Com isso não conseguimos manter os mesmos preços”, comenta.