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Reorganização de numeração já passa de 3 mil residências

Fernando Klein

| Edição de 22 de setembro de 2022 | Atualizado em 22 de setembro de 2022

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Mais de 3 mil imóveis já tiveram a numeração alterada em Apucarana, segundo balanço divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). O trabalho vem sendo realizado desde o ano passado por uma empresa contratada pela Prefeitura e envolve o mapeamento dos imóveis, o cruzamento de dados com o cadastro imobiliário do município e a definição dos números que precisam ser substituídos. 

O serviço atende a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pelo Ministério Público Federal (MPF), Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ETC) e Prefeitura de Apucarana em 2016 após ação civil pública do MPF questionando a desordem na numeração no perímetro urbano da cidade, um problema que se arrastava há décadas em Apucarana. 

Nos endereços com a mudança na numeração, a Prefeitura fornece gratuitamente uma placa padrão com o novo número na cor verde. O proprietário do imóvel é informado por meio de uma correspondência que terá seis meses para fazer a atualização nos locais onde possui cadastro, como instituições governamentais, financeiras e comerciais.

No caso de empresa, esse também será o prazo para fazer a alteração no contrato social. Neste período, o morador e o dono do endereço comercial irá conviver com dois números para que não haja prejuízo no recebimento de correspondências e encomendas. Depois, o número antigo será cancelado.

Carlos Mendes, diretor-presidente do Idepplan, explica que a empresa realizou o trabalho até agora em quase um terço da cidade, incluindo bairros da zona oeste e da região da Igrejinha, como Europa, Espanha, Portal do Lago, Paineiras, Veneza, Eldorado, Menegazzo, Interlagos, Casarin e Bairro da Igrejinha, entre outros. Segundo ele, é um trabalho demorado e que deve abranger toda cidade apenas no ano que vem.

O Idepplan afirma que o município conta atualmente com cerca de 60 mil imóveis e pelo menos 10% desse total terá a numeração alterada, o que representa mais de 6 mil residências. “É um trabalho demorado e criterioso, mas que irá resolver o problema histórico da desordem na numeração das ruas da cidade”, completa Mendes.