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Setor de alimentação reage graças ao efeito fim de ano

Cindy Annielli

| Edição de 11 de dezembro de 2015 | Atualizado em 02 de dezembro de 2016

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A movimentação de pessoas em bares e restaurantes tende a crescer com a chegada do fim do ano. Com a casa cheia, principalmente por conta das tradicionais confraternizações, empresários do ramo alimentício da região aproveitam para lucrar e recuperar os prejuízos do período de ‘vacas magras’. Mas apesar do aumento da clientela, proprietários estão receosos em abrir vagas para funcionários temporários.

Proprietário de hamburgueria em Apucarana, Fernando Alves Husczcz, disse que o movimento está melhorando aos poucos. "Ano passado foi excelente, mas de janeiro a agosto as vendas foram péssimas. Agora que está melhorando por conta das confraternizações de fim de ano", avalia.

Imagem ilustrativa da imagem Setor de alimentação reage graças ao efeito fim de ano

O proprietário de uma petiscaria, Marcos Roberto Gomes, também notou aumento na circulação de pessoas em seu estabelecimento, contudo, ainda não está completamente satisfeito por conta do clima chuvoso. "Para gente melhorou muito em dezembro, mas agora é o tempo fechado que está atrapalhando. Está chovendo demais e as pessoas acabam perdendo a vontade de sair de casa", comenta o empresário.

É nessa hora que a criatividade entra em jogo. Os donos de bares e restaurantes contam que estão investindo em atrativos para despertar interesse do publico. "É preciso chamar a atenção do cliente com uma atração ao vivo e um peço bacana", destaca Gomes.

Dona de restaurante e padaria em Arapongas, a empresária Claudia Pedrero Colli, também sentiu impulso nas vendas entre o fim de novembro e início de dezembro em comparação com outros meses do ano. "Tenho em média 40 clientes a mais por dia no meu restaurante", conta.

Por outro lado, a empresária diz que 2014 foi um ano mais rentável no quesito comemorações de fim de ano. "Este ano está menos movimentado. Percebi que antes as pessoas vinham em grupos maiores e isso mudou. Antes era até quatro confraternizações por semana, neste ano apenas 1 por semana", compara.

Mesmo com boas expectativas para o fim de 2015 e início de 2016, o setor não pretende abrir vagas temporárias antes de testar a frequência da clientela nos próximos dias. "Preciso sentir o movimento primeiro. Não posso arriscar e contratar mais funcionários para depois ter prejuízo", acrescenta o proprietário de petiscaria Marcos Roberto Gomes, de Apucarana.

A empresária Claudia Colli, de Arapongas, disse que vai se esforçar para trabalhar com o funcionalismo fixo neste período. "Vou manter equipe. Não vou contratar temporário porque já houve aumento nas despesas de energia, água, gás e o ganho não aumentou", assinala.

Setor manteve crescimento

A diretora de departamento Cinira Martins Waldrich, da Agência do Trabalhador de Apucarana, avalia que, mesmo em época de crise, o segmento da alimentação continua crescendo na cidade. Em Apucarana, estabelecimentos inaugurados neste ano na Rua Osvaldo Cruz criaram um novo polo gastronômico, atraindo grande público semanalmente. Segundo a agência, outros dois restaurantes estão prestes a abrir. “É um ramo que sente pouco os efeitos da crise porque as pessoas deixam de comprar uma roupa, ou um sapato, mas dificilmente deixar de comer”, analisa.

No relatório disponibilizado ontem pela agência, 17 vagas eram destinadas ao setor de alimentação com oportunidades para auxiliar de cozinha, cozinheiro, chapeiro, garçom e sushiman. E no início deste mês cerca de 50 pessoas foram contratadas em caráter temporário (15 dias) para atender a demanda.

“É pouco em relação ao ano passado. Por enquanto, as empresas estão aguardando para testar o movimento durante a noite no horário estendido para só então saber se vão precisar de ajuda extra”, conclui.

Setor manteve crescimento

A diretora de departamento Cinira Martins Waldrich, da Agência do Trabalhador de Apucarana, avalia que, mesmo em época de crise, o segmento da alimentação continua crescendo na cidade. Em Apucarana, estabelecimentos inaugurados neste ano na Rua Osvaldo Cruz criaram um novo polo gastronômico, atraindo grande público semanalmente. Segundo a agência, outros dois restaurantes estão prestes a abrir. “É um ramo que sente pouco os efeitos da crise porque as pessoas deixam de comprar uma roupa, ou um sapato, mas dificilmente deixar de comer”, analisa.

No relatório disponibilizado ontem pela agência, 17 vagas eram destinadas ao setor de alimentação com oportunidades para auxiliar de cozinha, cozinheiro, chapeiro, garçom e sushiman. E no início deste mês cerca de 50 pessoas foram contratadas em caráter temporário (15 dias) para atender a demanda.

“É pouco em relação ao ano passado. Por enquanto, as empresas estão aguardando para testar o movimento durante a noite no horário estendido para só então saber se vão precisar de ajuda extra”, conclui.