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Taxa de desemprego cai pelo 9º trimestre e é a menor desde 2014 no PR

Da Redação

| Edição de 28 de fevereiro de 2023 | Atualizado em 28 de fevereiro de 2023
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A taxa de desemprego no Paraná caiu para 5,1% no quarto trimestre de 2022, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é o menor dos últimos oito anos no Estado (desde o último trimestre de 2014, com 3,8%), quase três pontos percentuais abaixo da média nacional, que ficou em 7,9% no quarto trimestre. Com isso, o Paraná tem um dos menores índices de desemprego do Brasil.

Esta é a nona queda consecutiva na taxa de desocupação do Paraná desde 2020, passando de 10,5% no terceiro trimestre de 2020, no pico da pandemia, para os atuais 5,1%, uma redução de 48%. O número de pessoas desocupadas passou 617 mil para 318 mil no período, aponta o IBGE. No comparativo com o mesmo trimestre de 2021 a diferença é de 1,8 ponto percentual, de 7% para 5,1%.

“No Paraná, estamos em pleno emprego, que é quando praticamente toda a população que procura um posto de trabalho está ocupada”, destaca o governador Ratinho Junior. “O mercado de trabalho paranaense avançou muito nos últimos anos, fruto de uma gestão comprometida com a geração de empregos, atração de investimento e na qualificação dos profissionais”.

De acordo com a pesquisa, o Paraná conta com quase 9,5 milhões de pessoas em idade para trabalhar, ou seja, com 14 anos ou mais. Deste total, 6,2 milhões compõem a força de trabalho do Estado, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego. Dentro desse universo, aproximadamente 5,9 milhões estão empregadas e outras 318 mil pessoas estão desocupadas, que são aquelas que estão procurando emprego atualmente.

Quase 3,2 milhões de paranaenses trabalham no setor privado, o maior número desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Desses, cerca de 2,6 milhões, ou 81% do total, têm carteira assinada, terceiro melhor indicador do País, junto de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Outras 623 mil pessoas estão empregadas no setor público e 1,8 milhão estão ocupadas informalmente.

O número de informais teve uma queda quase 5% com relação à última divulgação do IBGE, no terceiro trimestre do ano passado.