Confiança não se compra, não se improvisa e, definitivamente, não se constrói com discursos ensaiados. Ou você está no mesmo barco – ou avião – ou é só mais um tentando vender passagem sem garantia de pouso seguro.
Um cirurgião pode errar e seguir sua vida. O piloto, não. Se o avião cair, ele vai junto. Por isso, ninguém pede o diploma do comandante antes de embarcar, mas exige cada detalhe do histórico do médico. No mundo dos negócios, a lógica é a mesma.
O vendedor que empurra um produto ruim e desaparece, está em terra firme, assistindo ao desastre à distância. Já quem assume riscos junto com o cliente, este sim inspira confiança. Seja franco e responda: você investiria o seu dinheiro com alguém que lhe deseja “boa sorte” e some, ou com quem coloca o próprio dinheiro na mesa?
O mercado já cansou de promessas vazias e discursos floreados. O cliente quer saber quem estará ao lado dele se algo der errado. E negócios duradouros não se fazem com vendedores de fumaça, mas com quem pilota junto, ajusta o curso na turbulência e garante o pouso seguro.
Warren Buffett é um exemplo claro disso. Ele não apenas recomenda investimentos—ele aposta seu próprio dinheiro neles. É por isso que investidores seguem suas indicações sem hesitar. Ele não está vendendo um bilhete de loteria, está embarcando no mesmo voo.
O jogo é claro: ou você prova que “voa junto” ou verá os seus clientes embarcarem com quem de fato o faz. E nesse voo, meu caro se você quer chegar ao destino, terá que estar na cabine de comando.