Planos geralmente não dão certo em 100%. Uma das causas são as premissas adotadas. Um planejamento se baseia em pontos sobre os quais as visões são estabelecidas. Estes pontos recebem o nome de premissas e funcionam como os alicerces de uma construção.
Um exemplo real. A Marta fez uma viagem de Curitiba a Campinas. Seu voo chegou às 23.30h. Uma amiga a apanharia de carro para se deslocarem até São Carlos, onde ela participaria de um evento profissional às 8h da manhã seguinte.
Nenhuma lanchonete estava aberta em Viracopos. Marta ficou sem o lanche que esperava comer antes de pegar a estrada.
A amiga se atrasou e chegou a Campinas somente à uma da manhã. Marta acabou indo dormir às quatro, e, por isso, sua participação no evento não contou com toda sua disposição.
As premissas de uma lanchonete aberta em Viracopos e o trajeto de carro não correram como se contava. Daí os planos não funcionarem. Isso não ocorre só em situações pessoais.
Se o planejamento de uma empresa brasileira depende crucialmente do câmbio do dólar, por exemplo, adotar premissas otimistas em relação à estabilidade do real significa um risco poderá comprometer todo o resultado.
Em resumo. Quem faz planos deseja acertar. No entanto, mais que boas intenções em relação aos resultados desejados, a escolha dos pontos sobre os quais o plano será edificado é o que pode resolver a questão.
Esta é a sabedoria dos planejamentos.