ABRAHAM SHAPIRO

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Empresas não são como ler livros

Da Redação

| Edição de 15 de janeiro de 2024 | Atualizado em 15 de janeiro de 2024

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Como se lê um livro? Todos sabem. Você o abre na primeira página e explora capítulo por capítulo, página por página, mergulha em cada detalhe da trama até o clímax e, finalmente, o desfecho. Este processo é linear – uma jornada do começo ao fim. 

E como é a condução de uma empresa? Um enredo bem diferente. Aqui, a história não começa na primeira página, mas sim na última.

No mundo dos negócios, a primeira coisa que você define é o fim: os objetivos finais, a visão de onde quer que a sua empresa chegue. Pode ser: a imagem de uma marca reconhecida, uma inovação em produto ou serviço, ou uma influência mais forte no seu setor. Esse ‘fim’ é o seu destino, o capítulo conclusivo do seu ‘livro empresarial’. Uma vez estabelecido, então é que a verdadeira jornada começa. Você trabalha de trás para frente, sabendo aonde quer chegar. Agora chegou o momento de planejar e executar cada passo para chegar àquela visão. 

Montar um quebra-cabeça também é assim. Começa com a imagem na caixa – o seu objetivo. Cada peça colocada é uma ação estratégica, uma decisão. E tal como um quebra-cabeça, na empresa muitas vezes você precisa ajustar, reposicionar e até reavaliar as suas estratégias para garantir que elas se encaixem perfeitamente naquela imagem final que você definiu alcançar.

Em síntese, gerenciar e liderar uma empresa é a arte de começar com uma visão clara do fim e, depois, fazer tudo o que for necessário para atingi-lo. É uma narrativa reversa em que o final é só o começo de uma extraordinária e fascinante caminhada.