ABRAHAM SHAPIRO

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Eu não sei

Da Redação

| Edição de 20 de maio de 2024 | Atualizado em 20 de maio de 2024

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O valor atribuído ao conhecimento na sociedade moderna é extraordinariamente alto. Isso cria uma pressão intensa para que todos se apresentem como bem informados, o que pode ser avassalador. 

Nesse cenário, é comum encontrar pessoas que, apesar de não entenderem verdadeiramente um assunto, fingem compreendê-lo. Esta atitude não apenas é inadequada e desonesta, mas também pode conduzir a decisões mal fundamentadas e prejudiciais. Defender um ponto de vista sem um entendimento profundo acaba por limitar a capacidade de questionar ou contradizer essa perspectiva no futuro, um verdadeiro desserviço a si mesmo.

Adotei há muitos anos a prática de dizer “Não sei” sempre que me deparo com algo que desconheço. Esta abordagem trouxe inúmeros benefícios, mostrando-me que não há necessidade de ter resposta para tudo. 

Admitir não saber evita confusões e é visto como um sinal de respeito e maturidade por aqueles ao meu redor. Importante também é a capacidade de revisar opiniões à luz de novas informações, um claro indicativo de crescimento pessoal.

Incentivo a não hesitar em buscar ajuda e estar sempre disposto a aprender. Reconhecer suas próprias limitações nunca deve ser visto como fraqueza, mas sim como uma demonstração de força. 

A expressão “Eu não sei” pode ser uma poderosa aliada na tomada de decisões conscientes e no fomento de um aprendizado contínuo. Adotar essa postura não apenas enriquece seu conhecimento, mas também simboliza sua sabedoria e liderança.