Todos nós fomos educados sob a visão de que a História é feita pelas ações dos chamados ‘grandes homens’ – Alexandre Magno, Napoleão Bonaparte, Júlio Cesar, Gengis Khan e outros.
Na verdade, em sua maioria, os ‘grandes homens’ foram, de fato, grandes assassinos.
Entretanto, o biólogo Stephen Jay Gould faz uma observação em um de seus livros que eu particularmente considero genial. Ele diz que “o tecido real da vida é produzido pelas dez mil pequenas gentilezas que todos os dias, silenciosa e inconscientemente, cada um de nós oferecemos uns aos outros: a mãe que atende ao filho com carinho, o amigo que estende a mão a seu próximo, o profissional que ajuda seu colega a atingir a meta no trabalho...”
Apesar disso, vejo que o nosso mundo – com tendências absurdamente polarizadas por ideologias arrogantes e preconceitos estúpidos –, está necessitado de atitudes humanistas tanto quanto cada indivíduo vivo necessita de oxigênio, água e alimento.
Por isso, eu quero lhe fazer um convite.
Reflita sobre esta realidade.
Deixe de lado, abandone qualquer arroubo de orgulho que tenha possibilidade de gerar grosserias, ressentimentos e afetações em quaisquer dos ambientes em que você viva. Conceda aos demais a consideração que merecem pelo simples fato de serem os seus semelhantes. E já que quase sempre as nossas ações atraem reações de igual medida daqueles que as recebem, convença-se definitivamente a investir no bem e na gentileza.