É hora de parar de dizer que as coisas são urgentes. Quem ainda não sabe disso? Até porque já está implícito.
Todos querem que as coisas sejam feitas assim que possível.
Quando você é uma dessas pessoas que conclui todo pedido dizendo que é urgente, atribui prioridade máxima a tudo. E, uma verdade filosófica da vida é que, quando tudo é prioritário, nada é prioritário.
A urgência gera inflação. Desvaloriza todo e qualquer pedido que não seja urgente.
Lá no fundo, você acredita que a única forma de conseguir que uma tarefa seja feita é rotulando-a de urgente. Porém, a maioria das coisas não requer toda essa histeria. Se uma tarefa não for realizada neste instante, ninguém vai morrer e o mundo não vai acabar.
Ninguém vai perder o emprego ou a cabeça. Não vai custar uma fortuna à empresa.
Essa pressão só vai gerar estresse desnecessário, que leva à exaustão e a outras coisas piores.
O meu conselho é que você reserve o uso da linguagem emergencial para emergências reais, aquelas cujas consequências são diretas e mensuráveis.
Para todo o resto, marque uma data para que as coisas não fiquem indefinidas, mas deixe que os envolvidos na execução mostrem sua criatividade, qualidade e a responsabilidade que têm na função em que estão.
Depois disso, relaxe!