ABRAHAM SHAPIRO

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Quem paga manda. E daí?

Da Redação

| Edição de 07 de outubro de 2024 | Atualizado em 07 de outubro de 2024

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Como consultor de empresas, a minha missão é propor soluções técnicas, práticas e viáveis para aumentar vendas, fortalecer marcas e desenvolver Recursos Humanos. Quando essas soluções são aprovadas, o meu foco passa a ser sua implantação e, imediatamente após: medir os resultados, garantindo que aquilo que foi proposto traga o impacto desejado.

Há momentos, no entanto, em que o empresário ou executivo decide seguir sua própria visão. E eu entendo, afinal, como diz o ditado, “quem paga, manda”. Nesses casos, o meu papel se torna acompanhar os resultados e observar se a decisão realmente entrega o esperado, sem imposições, mas com uma mente analítica e aberta.

O grande desafio surge quando a medição não ocorre de maneira objetiva. Muitos gestores assumem que a ideia foi um sucesso, baseando-se no entusiasmo do momento — a emoção da novidade. Mas entusiasmo e vaidade não substituem uma avaliação concreta e realista. Assim, eles seguem confiantes, sem um interesse genuíno em métricas que confirmem o acerto do caminho escolhido.

A minha proposta é clara: vamos medir. Antes de avançar com qualquer estratégia, é fundamental contar com ferramentas e processos que demonstrem se a decisão está gerando os frutos desejados. Com dados claros, podemos ajustar o rumo, revisar planos e garantir que o sucesso seja real, e não uma ilusão conveniente.

Medir traz segurança, clareza e a chance de crescer de modo contínuo. E sejamos francos: não há nada mais satisfatório do que demonstrar, com números, que aquele “palpite genial” talvez precisasse de ajustes. A honestidade com os resultados é o que transforma boas ideias em grandes conquistas.